Em nota, partido frisa que decisão sobre chapa deve ser anunciada na convenção partidária, previsto para ocorrer no dia 4 de agosto.
Especulações sobre quem deverá apresentar-se como vice-governador ao lado de Waldez Góes, pré-candidato à reeleição, surgiram ao longo desta semana. Muitos nomes já foram cogitados entre os líderes políticos. Entretanto, o Partido Democrático Trabalhista (PDT), informou, através de nota, que ainda não há definição da chapa, e que membros da diretoria estão em um amplo processo de diálogo para definir a composição.
A nota foi divulgada na manhã de quinta-feira (26). No texto, a diretoria do PDT afirma que lideranças que constroem a governabilidade estão se reunindo para definir a composição da chapa e que até o momento nenhum nome foi definido para vice-governador do Amapá.
Segundo o PDT, as definições em processo de construção estão dentro dos prazos permitidos pela Legislação Eleitoral. A previsão é que o anúncio da definição da chapa seja feito no dia 4 de agosto, data limite para as convenções partidárias. Na ocasião, serão apresentadas composição das chapas proporcionais e majoritárias que concorrerão às eleições deste ano.
O atual vice-governador, Papaléo Paes (PSD), informou, a um programa de rádio local, que não tinha certeza se continuaria como vice de Waldez Góes, tendo em vista que, foi solicitado a ele um prazo de uma semana para definir essa questão. Nos bastidores da política, alguns nomes estão sendo cogitados para disputar as eleições junto com o atual governador, entre eles estão Aline Gurgel, professora Marcivânia e o empresário Jaime Nunes.
Etapas para as Eleições
As convenções partidárias iniciaram no último dia 20. O momento serve para a definição de candidaturas e alianças para as Eleições 2018, que devem ser feitas até o dia 5 de agosto. Em seguida, os partidos e coligações terão até 15 de agosto para apresentarem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidaturas.
Em caso de vagas remanescentes para as eleições proporcionais, os partidos terão até 7 de setembro para preenchê-las. É necessário observar, ainda, os percentuais mínimo e máximo para candidaturas de cada sexo.
O período para realização de propaganda eleitoral inicia, também, no dia 16 agosto. Podem ser realizados comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda não paga na Internet, etc. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, por sua vez, teve o período reduzido de 45 para 35 dias. O início será em 31 de agosto e término no dia 4 de outubro.
Em relação aos debates no rádio e na televisão, só poderão ser realizados até 4 de outubro, admitida a extensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e se estenda até as 7 horas do dia 5. No dia 4 também termina a propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios, com exceção dos que forem encerramento de campanha, que poderão ser prorrogados por mais duas horas.
A véspera do pleito é a data-limite para que seja feita a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. 6 de outubro também é o último dia para o TSE divulgar comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, via emissoras de rádio e de televisão, podendo ceder parte desse tempo para utilização dos TREs.
A primeira parcial da prestação de contas deverá ser enviada à Justiça Eleitoral a partir do dia 9 de setembro. Nela, deve constar o registro da movimentação financeira ou estimável em dinheiro ocorrida desde o início da campanha até o dia 8 de setembro. Além disso, nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito, a partir de 22 de setembro. O mesmo vale para o eleitor a partir do dia 2 de outubro, acrescido de exceção por sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.
Redação