Cotidiano

Voltas às aulas pretende aquecer o comércio de Macapá





 

Segundo lojistas, os cadernos são os artigos mais vendidos. Além disso, a variedade de opções também tem chamado à atenção.

 

Com o final das férias escolares, é comum encontrar no centro da cidade uma grande procura pelos materiais escolares. Atento á esse período, os comerciantes buscaram rapidamente a substituição de materiais ligados á Copa para apostar nos materiais escolares para aquecer de novo as vendas.

Segundo lojistas, os cadernos são os artigos mais vendidos. Além disso, a variedade de opções também tem chamado à atenção. Atentas as novidades, as crianças são os públicos que mais consomem nesse período do ano.

Por outro lado, os pais optam em pesquisar os preços antes da compra pensando na economia, sem deixar de levar produtos de qualidade.

O vendedor Thiago dos Reis revela que a importadora onde é funcionário modifica a organização dos produtos expostos. Segundo ele, os materiais escolares ganham mais espaço no térreo do prédio, para mostrar opções, preços e variedades aos visitantes.

“A procura pelos materiais escolares é muito grande. Os produtos mais em conta são os que mais saem. Parte desses materiais sempre podem ser encontrados no primeiro piso, para uma visão melhor, mas o setor mesmo fica no quinto andar”, explicou.

Fiscalização

O Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon/AP) realizou nos dias 30 e 31 de julho, uma fiscalização repressiva nos estabelecimentos que comercializam materiais escolares. A medida busca evitar os abusos de preços pelos comerciantes.

O principal foco dos fiscais é quanto o cumprimento dos estabelecimentos às legislações de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Algumas das exigências do CDC é quanto exposição correta dos preços dos produtos; se as empresas possuem um exemplar do CDC; formas de pagamentos claras e visíveis, entre outros.

Ao todo, o Procon/AP pretende fiscalizar pelo menos 15 estabelecimentos de comercialize materiais de papelaria.

Durante a fiscalização nos estabelecimentos comerciais, a equipe de fiscais também verificou os itens que compõem a lista de material exigido em escolas particulares.

Essa segunda fiscalização busca verificar o cumprimento da resolução que proíbe a cobrança de material de uso coletivo ou ainda taxas e custos que substituam as despesas com os itens escolares.

Segundo a Portaria de número 36/2017 do Procon, que dispõe sobre o fornecimento de lista de material didático pedagógico, diz que material escolar é todo aquele de uso exclusivo e restrito ao processo didático-pedagógico e que tenha por finalidade o atendimento das necessidades individuais do estudante/educando durante a aprendizagem.

A portaria também veda a instituição optar por marca ou modelo de qualquer item do material escolar. Além disso, fica proibido às Instituições de Ensino alterar o modelo de uniforme antes de transcorridos cinco anos de sua adoção e a compra do uniforme deve ser ou na instituição de ensino ou a escola deve fornecer em outros estabelecimentos para os pais estarem disposto de opções.

Redação