Política

Foi dada a largada





 

Pré-candidatos à Governo do Amapá realizaram suas convenções partidárias. A partir de agora, eles apresentarão seus nomes ao TSE, que definirá se poderão concorrer às eleições.

 

Em meio a movimentação política no Amapá, encerrou neste fim de semana a realização das convenções partidárias. Entre a sexta (03) e o sábado (04) ocorreram três convenções de pré-candidatos ao Governo do Amapá.

Na sexta-feira (03) aconteceu a convenção partidária do Democratas (DEM), junto com outros partidos como REDE, PSDB e PPL. Na ocasião, o partido aprovou seu pré-candidato na corrida ao governo, o senador Davi Alcolumbre. O evento aconteceu às 16h na quadra do Bairro Santa Inês, Orla de Macapá.

Durante seu pronunciamento, Davi frisou uma nova gestão para o estado. Ele citou a crise e ressaltou que é possível buscar caminhos para evoluir o Amapá. “Vivemos nas mãos dos mesmos grupos políticos e o que temos é desemprego, péssima saúde e infraestrutura precária”, relembrou o pré-candidato.

Além disso, ele relatou seus projetos e, caso seja eleito, irá priorizar projetos que alavancarão a economia. Entre elas está a implementação da Zona Franca Verde, estimulação do setor primário e modernização e aprimoramento do Porto de Santana.

Para que isso ocorra, o senador destacou a importância das alianças políticas formadas para compor a coligação “Trabalho e União pelo Amapá”. “O brasileiro está descrente da política e essa unidade fortalece o sentimento de que podemos mudar a realidade”, pontuou.

Ao todo, 14 partidos formam a coligação, entre eles, o DEM, PSDB, Rede, PV e outros.

No sábado (04) aconteceu as convenções partidárias dos partidos Socialista Brasileiro (PSB) e o Democrático Trabalhista (PDT), no qual aprovaram a pré-candidatura de João Capiberibe e Waldez Góes, respectivamente, para concorrer ao Governo do Amapá.

A convenção do PSB aconteceu às 15h e tem como o principal apoiador o Partido Trabalhista (PT). A decisão foi da Executiva Nacional que optou pela neutralidade e resolveu apoiar o PSB no Amapá e em outros três estados. A convenção aconteceu na quadra da Escola Estadual Azevedo Costa, no bairro do Laguinho.

Já o PDT fez sua convenção e indicou o atual governador do Amapá, Waldez Góes, para disputar a reeleição. O PTD já conta com o apoio de partidos como o PCdoB, PMDB, PTB, PROS e o MDB, este último anunciou seu apoio horas antes da convenção.

Durante a semana, os pré-candidatos Antonio Cirilo (PSL) e Gianfranco Gusmão (PSTU) foram referendados por suas legendas em eventos. Ambos são pré-candidatos ao governo do Amapá.

A convenção é uma reunião interna de cada partido político para escolher seus candidatos e decidir sobre uma possível coligação. As convenções estão sujeitas às regras constantes dos estatutos dos diferentes partidos.

Sem apoio

Na manhã de sábado (04) o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) anunciou, durante convenção, que não apoiará nenhum candidato ao governo. De acordo com o partido, os correligionários têm a liberdade para apoiar qualquer um que concorra ao pleito neste ano.

Próximas etapas

Até o dia 15 de agosto iniciará a inscrição de candidatos e coligações. Esta também é a data-limite para o registro das coligações e para os candidatos indicarem seus respectivos vices. No dia 16 inicia a campanha ostensiva na rua, como comícios, carreatas e panfletagem.

Já no dia 23 encerra o prazo para eleitores que estiverem viajando a uma capital de outro estado poder se habilitar para votar. No dia 24 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina quanto tempo cada candidato terá para propaganda eleitoral no rádio e TV. No dia 31 de agosto inicia o horário eleitoral.

Até o dia 13 de setembro, os partidos, coligações e candidatos devem apresentar suas prestações de contas parciais. Os julgamentos dos registros de candidatura ocorrem até o dia 17 de setembro, a data é também limite para substituição de candidatos. A partir do dia 22, os candidatos não poderão ser mais presos. No dia 4 de outubro encerra os debates e comícios.

 Redação