Política

“Notícia de inelegibilidade”: Defesa de Capi diz que irá conseguir arquivar o processo





 

O candidato ao governo do Amapá foi denunciado por suposta cassação de mandato. Defesa diz que informação não procede e se trata de notícia para tumultuar as eleições.

 

Nesta semana, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Amapá recebeu uma “notícia de inelegibilidade” contra o registro de candidatura ao cargo de governador de João Alberto Capiberibe (PSB), conhecido popularmente como Capi, e de sua esposa Janete Capiberibe, candidata ao cargo de Senadora. O documento, protocolado no órgão, afirma que o casal estaria inelegível devido ao vencimento de uma liminar que garantia a participação de ambos em eleições.

A “notícia de inelegibilidade” foi apresentada por um homem identificado no processo como Silvano Ferreira Rola, morador de Macapá. Na ocasião, ele argumenta que o candidato não pode concorrer às eleições deste ano por estar inelegível. No entanto, a defesa de João Capiberibe contesta o documento apresentado alegando que a informação não procede e que se trata de uma notícia falsa para desqualificar o candidato.

Com a denúncia, o TRE intimou João Capiberibe para que, em um prazo de sete dias, apresente sua defesa sobre o assunto.

A liminar relatada no documento é sobre uma condenação imposta a Capi e Janete em 2002 por compra de voto. Na época, a denúncia havia sido feita pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que apresentou como prova o depoimento de duas eleitoras alegando que teriam recebido uma quantia em dinheiro em troca de seus votos nas eleições.

Na ocasião, ambos foram julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tiveram seus mandatos cassados em 2004. Eles recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão e tiveram liminar concedendo seus respectivos mandatos.

De acordo com a defesa de João Capiberibe, a “notícia de inelegibilidade” não condiz com os fatos. Tendo em vista que, o documento alega que o prazo encerrou e por conta disso ele está inelegível. Os advogados frisaram que a liminar encerrou em 2010 e eles puderam disputar novas eleições após esse tempo.

Em entrevista a um programa de rádio local, os advogados do candidato ao governo frisaram que a notícia é falsa e tem como objetivo desestabilizar a campanha dele. Além disso, eles ressaltaram que irão apresentar defesa sobre o documento e processar o autor da notícia.

Além disso, a defesa informou que irá acionar o Ministério Público Eleitoral para que investigue supostos interesses políticos que estariam envolvidos por trás da denúncia.

Redação