Cotidiano

Projeto “Mão na Massa” qualifica jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho





 

“Estamos criando oportunidades para um grupo de jovens que sempre conviveu com muitas carências. Fico feliz que estejamos aqui e mais ainda, com a sinalização de outras empresas em apoiar o projeto”, comemorou o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOP/IJE), promotor de Justiça Miguel Angel.

 

O projeto “Mão na Massa” surgiu da parceria entre o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e o Lar Bethânia, por meio do Instituto Marcelo Cândia, localizado no município de Santana. O curso de panificação é realizado nas instalações do instituto e a empresa de trigo O Moinho, com 60 estudantes, sendo todos jovens em situação de vulnerabilidade social.

A empresa disponibilizou toda a estrutura: equipamentos de panificação, materiais e insumos necessários ao aprendizado dos alunos. O curso tem duração de 80h/aulas e a formatura da primeira turma ocorrerá em um mês. De acordo com o MP, no Amapá, existem mais de 600 padarias, o que aumenta a expectativa de todos sobre as chances de um emprego formal ou o surgimento de novos empreendimentos.

Nesta semana, o projeto “Mão na Massa” recebeu visita de membros do Ministério Público do Amapá (MP-AP), empresários e representantes de organizações não governamentais. Na oportunidade, os jovens prepararam uma degustação de panificação e confeitaria, com pães, tortas salgadas, doces, pizzas, massas e uma variedade de outros itens feitos a partir do trigo.

Os representantes dos supermercados Santa Lúcia e Fortaleza estavam presentes. Eles se comprometeram em contratar os jovens alunos na condição de aprendiz e/ou estágio remunerado, com possibilidade de contemplar todos os participantes. O grupo Domestilar, por sua vez, firmou parceria com o projeto para ofertar o curso de montador de móveis.

Ao final, o grupo Soreidom Brasil LTDA renovou o apoio ao projeto, o que permitirá a abertura de novas turmas, com início previsto para o próximo mês de outubro.

“Venho aqui acompanhar o curso e vejo a alegria nos olhos dos alunos. Queria compartilhar isso com meus colegas e parceiros, para que pudéssemos ver in loco esses avanços. Estamos criando oportunidades para um grupo de jovens que sempre conviveu com muitas carências. Fico feliz que estejamos aqui e mais ainda, com a sinalização de outras empresas em apoiar o projeto”, comemorou o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOP/IJE), promotor de Justiça Miguel Angel.

“Acabamos de ouvir que já existem empresas interessadas em abrir as portas para recebê-los. Isso é muito bom. O dinheiro é importante, não resta dúvida, mas, o mais importante mesmo é a dignidade de vocês, é ter uma qualificação e um emprego digno, com salário honrado, fruto do seu trabalho. Isso não tem valor. Aproveitem essa oportunidade”, acrescentou o procurador-geral de Justiça, Márcio Alves.

 Redação