Economia

Amapá apresenta o pior desempenho nas vendas do comércio varejista





 

Móveis e eletrodomésticos (-4,8%), artigo de uso pessoal e doméstico (2,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,0%) foram os setores mais impactados. De acordo com o Instituto, a situação é ainda reflexo da greve dos caminhoneiros, que resultou na perda acumulada de 2,3%.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números referentes às vendas do comércio varejista no Brasil, nesta semana. De modo geral, houve uma queda de 0,5% em julho na comparação com o mês anterior, e de 1% em relação a julho de 2017. No Amapá, em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 9% nas vendas, o que representa o pior desempenho entre os estados brasileiros.

O Amapá também é uma das 17 Unidades da Federação em que houve registro de queda nas vendas, no período de junho a julho de 2018. Com 3,7%, o estado ficou atrás apenas de Acre (-6,1%) Amazonas (-5,0%). Por outro lado, 10 estados tiveram pequenos resultados positivos. Entre eles, destacam-se: Espírito Santo (0,9%), São Paulo (0,8%), Sergipe (0,8%) e Santa Catarina (0,8%).

Móveis e eletrodomésticos (-4,8%), artigo de uso pessoal e doméstico (2,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,0%) foram os setores mais impactados. De acordo com o Instituto, a situação é ainda reflexo da greve dos caminhoneiros, que resultou na perda acumulada de 2,3%. No Amapá, por exemplo, a ação resultou na paralisação das entregas nos últimos dias de maio.

Em julho, em todo o Brasil, as vendas do comércio varejista tiveram queda de 0,5% na comparação com o mês anterior, e de 1% em relação a julho do ano passado. Os principais destaques negativos nesta base de comparação foram nos setores de Combustíveis e lubrificantes (-9,2%), Móveis e eletrodomésticos (-6,9%) e Tecidos, vestuário e calçados (-8,4%), seguidos por Livros, jornais, revistas e papelaria (-10,1%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,3%).

O IBGE investiga a receita bruta de revenda nas empresas, com 20 ou mais funcionários, cuja atividade principal é o comércio varejista. Desse modo, este órgão acompanha o comportamento do comércio varejista em todo o país. A pesquisa é realizada desde 1995, produzindo indicadores de receita nominal e de volume de vendas ajustados sazonalmente.

 Redação