Política
Deputados federais: Camilo, Acácio Favacho e Vinicius Gurgel são os mais votados
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Oito deputados federais foram eleitos neste domingo (07) para ocupar a câmara federal do Brasil representando o Amapá. Deste total, três eram candidatos à reeleição.
Redação
Até as 18h da noite desse domingo, 7, Camilo Capiberibe (PSB) já aparecia em primeiro lugar nos primeiros votos contabilizados por pesquisas de boca de urna. A situação foi se confirmando e escolhendo os 8 (oito) candidatos a serem decididos para ocupar o cargo de deputado federal e se dirigirem a Câmara dos Deputados.
Camilo Capiberibe (PSB), filho de Capi e Janete, nomes conhecidos da política local, recebeu 24.987 votos, contabilizando 6,85% do eleitorado. Logo atrás temos Acácio Favacho (PROS), que recebeu 19.111 votos, ou 5,24% em percentuais.
O terceiro lugar segue com o candidato à reeleição, Vinicius Gurgel (PR), que conseguiu 18.818 votos, sendo 5,16%. Em quarto lugar encontra-se Aline Gurgel (PRB) com 4, 53% dos votos, o que significa que sua candidatura levou 16.519 votos.
A professora Marcivânia, candidata à reeleição pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ficou logo atrás de Aline, com 14.196 votos, o que contabiliza 3,89% das intenções de voto. Luiz Carlos (PSDB), é o sexto deputado a ser eleito pelo eleitorado amapaense, com 14.069 votos, ou 3,86%.
André Abdon (PP), também candidato à reeleição, e Leda Sadala (AVANTE) são os últimos a comporem o quadro de deputados federais eleitos, com 3,52% e 3,10% respectivamente.
Diante dos novos eleitos, deixaram a câmara os ex-deputados Cabuçu Borges (MDB), que nessas eleições alcançou 2,36% das intenções de voto. Além destes, Roberto Góes (PDT), Marcos Reategui (PSC) e Josi Rocha (PTB) também deixaram a câmara para dar espaço a outros nomes.
O que faz um deputado federal?
Deputado Federal é o representante eleito para a Câmara dos Deputados, uma das duas casas do poder legislativo federal no Brasil. Vão de 8 a 70, conforme o tamanho da população local.
O deputado pode propor novas leis e sugerir a alteração ou revogação das já existentes, incluindo a própria Constituição. As propostas são votadas pelo Plenário – ou pelas comissões, quando for o caso. Qualquer projeto de iniciativa do Executivo passa primeiro pela Câmara, antes de seguir para o Senado. Cabe ainda aos parlamentares discutir e votar medidas provisórias, editadas pelo governo federal.
Os congressistas também têm a obrigação de controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. A Constituição estabelece ainda que somente a Câmara tem poderes para autorizar a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República. Compete ainda aos deputados federais eleger dois dos integrantes do Conselho da República, órgão superior de consulta do presidente.
