Cotidiano

Sem água, moradores de área periférica pagam por abastecimento





 

Situação sinal há dois meses na Rua das Estrelas, no bairro Jardim Marco Zero, Zona Sul.

Redação

Moradores de área periférica de  Macapá há duas meses em relação à água nas residências. A localização acontece na Rua das Estrelas, no bairro Jardim Marco Zero, na Zona sul da capital. Cerca de 40 famílias contam que estão sofrendo com o transtorno.

Na casa da empregada doméstica Marcilene Costa, de 34 anos, moram nove pessoas. Se, uma família, pagar R $ 40 por mês para visitar a área de periferia, repassar água para uma residência.

"A gente tem até que pagar para pegar água de outra ponte. Tem pessoas que cobram R$ 25, mas tem outras que chegam a cobrar R$ 40. Por mês acabamos gastando R$ 100 com água", disse a moradora.

O morador Waldeli Martins, de 35 anos, que divide a casa com a mulher, filhos e sogra, e conta que é difícil realizar atividades básicas do dia a dia.

"A gente sofre para fazer comida, tomar banho, lavar roupa. Tudo que faz parte da higiene pessoal é uma dificuldade porque tem que correr atrás para conseguir água", contou o morador.

Para conseguirem água, eles também pedem em outra área de ressaca próxima ao local, mas as pessoas se recusam em fazer doação por medo que falte nas próprias residências também.

"Na hora da ponte, onde a indústria da água vem da área do Congós, eles têm a água na torneira, mas o pessoal é difícil de passar para as pessoas porque elas têm medo do falte", explicou Martins.

Os locais de encontro que informaram os representantes da comunidade sobre o problema na região, mas, em segundo lugar, nada foi feito para solucionar a falta de água.

A Companhia de Água e Esgoto do  Amapá  (Caesa) informou que não havia cadastrado as residências no sistema de abastecimento da empresa, mas até a sexta-feira (19) uma equipe de manutenção deveria estar indo ao local para verificar o problema.