Cotidiano
Onde está a verdade?
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O colunista Cláudio Humberto publicou em seu blog a informação de que o governador do Amapá, Waldez Góes, poderá ter sua posse em janeiro barrada. Ele foi reeleito ao cargo, mas poderá não assumir por ter um processo de ação penal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) cujo pede sua condenação por não repassar valores de consignados descontados na folha de servidores públicos para os bancos.
No entanto, o governo nega as acusações e afirma que os consignados estão liberados e os servidores públicos não foram prejudicados.
A última decisão sobre o processo saiu em setembro deste ano, onde o presidente do STJ, João Otávio Noronha, votou pela condenação de Waldez Góes para cumprir pena de seis anos e nove meses. Em contrapartida, a defesa do governador alega que ele não utilizou os recursos em benefício próprio, mas sim para pagar o funcionalismo.
Os crimes atribuídos a Góes ocorreram entre 2009 e 2010, quando ele cumpria seu segundo mandato ao cargo de governador do Amapá. Neste ano, ele foi eleito com mais de 51% dos votos e, se for inocentado, cumprirá seu quarto mandato à frente do estado.
O Jornal do Dia entrou em contato com o Governo do Estado do Amapá (GEA), através da Secretaria de Comunicação, e obteve a informação de que os consignados estão normalizados e liberados para os servidores públicos. Além disso, alegou que as informações dadas pelo colunista Cláudio Humberto se tratam de Fake News.
Dívida com os bancos
Em entrevista concedida ao programa Café com Notícia, o presidente da Associação dos Agenciadores de Créditos no Amapá, Eudásio Almeida, frisou que o Governo do Estado do Amapá (GEA) deve R$ 227 mi aos bancos. Segundo o presidente, o repasse dos consignados está em atraso há cerca de 3 anos.
No dia 05, servidores públicos realizaram um protesto em frente ao Palácio do Setentrião cobrando que o governador pague os consignados. Muitos ressaltaram que estão sem crédito devido a dívida que possui no banco, mesmo o governo descontando mensalmente o valor na folha de pagamento deles.
