Saúde

Covid-19: média móvel volta a subir e país tem 731 mortes em 24 horas





A média móvel de mortes voltou a subir nos últimos dias, ficando em 518 nesta terça-feira (14)

O Brasil registrou 731 mortes e 13.406 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes, que estava em queda nas últimas semanas, voltou a subir nos últimos dias, ficando em 518 nesta terça-feira (14).

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país soma um total de 587.797 óbitos e 21.019.830 infecções pela Covid-19 registrados desde o início da pandemia, em março de 2020.

Transmissão da Covid-19 em queda no Brasil

O Brasil registrou queda na taxa de transmissão da Covid-19, segundo dados consolidados pelo Imperial College, de Londres. Divulgado nesta terça-feira, com o indicador fechado no dia anterior, o país chegou a 0,81 – o menor número registrado em 2021. Leia mais.

Entrega de doses da AstraZeneca

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibiliza, nesta terça-feira, 1,7 milhão de doses do imunizante da AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A entrega será feita em duas remessas, uma com 50 mil doses diretamente para o Estado do Rio de Janeiro e outra designada ao Ministério da Saúde, para distribuição aos demais estados. Leia mais.

Substituição de lotes da Coronavac

O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, deve fazer na próxima semana a substituição de lotes de Coronavac interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao todo, foram interditados 12,1 milhões de vacinas produzidos pela biofarmacêutica Sinovac em uma fábrica chinesa não inspecionada pela Anvisa. Leia mais.

“Soro” contra o coronavírus

Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) aponta que uma solução salina hipertônica – algo como um “soro caseiro”, composto de água com uma determinada quantidade de sal – seria capaz de inibir a replicação do novo coronavírus nas células infectadas. 

Brasil registra menor taxa de transmissão da Covid-19 em 2021, aponta universidade

Dados consolidados pelo Imperial College, de Londres, mostram indicador do país em 0,81 – ou seja, 100 pessoas contaminadas podem transmitir o novo coronavírus para outras 81

O Brasil registrou queda na taxa de transmissão da Covid-19, segundo dados consolidados pelo Imperial College, de Londres. Divulgado nesta terça-feira (14), com o indicador fechado no dia anterior, o país chegou a 0,81 – o menor número registrado em 2021.

O índice acompanhado e divulgado pela Imperial College mostra a quantidade de pessoas que podem ser infectadas a partir de um único indivíduo diagnosticado com o novo coronavírus, além de indicar a evolução da pandemia nos países.

O dado de 0,81 aponta, portanto, que 100 pessoas contaminadas com a Covid-19 podem transmitir para outras 81. Considerando a margem de erro, o Rt varia entre 0,66 e 0,91.

Esta é a segunda vez em 2021 que a taxa de transmissão no Brasil – desconsiderando a margem de erro – fica abaixo de 0,90. O mesmo ocorreu na semana encerrada em 12 de julho, quando o dado era de 0,88.

Entre os 68 países com transmissão ativa e que tiveram seus dados divulgados pela Universidade, o Brasil está na 16ª posição. A transmissão da doença é maior que a de países como Indonésia (0,60), Mongólia (0,69) e Chile (0,69) – que ocupam as três primeiras posições no ranking desta terça-feira.

Até a noite desta segunda-feira, o Brasil registrava 587.066 mortes e 21.006.424 casos confirmados pela doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

Pela 1ª vez em 2021, Brasil deixa lista de líderes de contaminações da OMS

Pela primeira vez em 2021, o informe semanal da OMS sobre o número de novos contaminados pela covid-19 não traz o Brasil entre os seus principais destaques. Os números do país continuam elevados e o alerta da agência é para que não haja um relaxamento nas medidas. Mas os dados revelam que o Brasil já não está mais entre os cinco locais com maior número de novos infectados na semana.

Desde o início da crise sanitária, a publicação da agência trazia uma lista com os cinco países com o maior número absoluto de novos casos, uma espécie de mapeamento para entender as tendências do vírus. Por meses, o Brasil ocupou as primeiras colocações, chegando a atingir inclusive 20% dos mortos no mundo.

Hoje, porém, a semana que foi concluída no domingo registrou 1 milhão de novos casos nos EUA, contra 256 mil no Reino Unido e 248 mil na Índia. A quarta colocação é ocupada pelo Irã, com 172 mil casos e 158 mil na Turquia.

O Brasil aparece com 118 mil novos casos, uma queda de 22% em comparação à semana anterior. Segundo a OMS, porém, a taxa continua sendo a segunda maior das Américas, ainda que seja apenas um quarto do patamar atingido no primeiro semestre do ano.

No que se refere às mortes, a queda é ainda maior. No caso do Brasil, foram 3,1 mil óbitos em sete dias, 27% a menos que na semana anterior. Na região, os números colocaram o Brasil abaixo das mortes nos EUA, com 11,3 mil novos óbitos, e 4,6 mil no México.

De acordo com a OMS, o mundo registrou a primeira queda significativa na expansão da pandemia em mais de dois meses, com redução de 13% em novos casos de pessoas contaminadas e 7% em mortes.

Mesmo assim, a agência insiste que o número de 4 milhões de novos casos entre 6 e 12 de setembro são "inaceitáveis", com 62 mil mortes.

A OMS também lamenta o aumento de mortes na África, de 7%, num sinal de que a região precisa ser atendida de forma mais adequada na distribuição de vacinas. Hoje, com 5,7 bilhões de doses já administradas, o continente africano recebeu apenas 2% do total já produzido.

Fonte: CNN Brasil - UOL