Cotidiano

UE vai doar 200 milhões de doses de vacinas até meados de 2022





A União Europeia (UE) tem vacinas contra a covid-19 suficientes para garantir uma terceira dose, caso seja necessário. No discurso do Estado da União Europeia (Soteu, a sigla em inglês), a presidente da comissão, Ursula Von der Leyen, traçou as prioridades para o próximo ano e disse que o combate à pandemia continua no topo das preocupações. A UE quer acelerar a vacinação nos países com baixo rendimento e, para isso, vai doar mais 200 milhões de doses até meados de 2022.

Ela anunciou que vai ser organizada no próximo ano, durante a presidência francesa da UE, uma reunião de cúpula sobre defesa, Para Ursula Von der Leyen, trata-se de questão essencial para a Europa passar ao nível seguinte.

A presidente da Comissão Europeia anunciou ainda que o bloco vai doar 100 milhões de euros de ajuda humanitária ao Afeganistão. "Vamos aumentar novamente a ajuda humanitária ao Afeganistão em 100 milhões de euros, que farão parte de um novo pacote de apoio ao país a ser divulgado nas próximas semanas".

A líder do bloco, em seu discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, observouque o apoio deve evitar os riscos reais de uma grande fome e um desastre humanitário.

"Estamos ao lado do povo afegão, das mulheres e crianças", acrescentou, lembrando "as juízas que se escondem agora dos homens que tinham mandado para a prisão".

Von der Leyen falou também sobre o combate à pandemia de covid-19. Afirmou que 2022 vai ser um "teste de caráter" para a União Europeia no combate nessa área e alertou para sinais de divergência entre os Estados-membros. "A pandemia é uma maratona, não é um sprint [corrida de velocidade]".

Ela destacou o trabalho que tem sido feito na UE, especialmente na aceitação e administração de vacinas. "Temos 1,8 bilhão de doses adicionais asseguradas, o que é suficiente para nós e para a nossa vizinhança e ainda, se forem necessárias, para vacinas de reforço", disse.

O primeiro discurso do Estado da União foi proferido pelo então presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, em 7 de setembro de 2010, prática que foi seguida pelo seu sucessor, Jean-Claude Juncker, e pela atual chefe do Executivo comunitário.

Ursula Von der Leyen, que tomou posse em 1º de dezembro de 2019, fez a sua primeira intervenção no cargo em 16 de setembro de 2020.

Fonte: Agência Brasil  com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

 

  • Confira outras notícias: 

 

- Coreias testam mísseis e ampliam corrida armamentista

Testes foram feitos nesta quarta-feira

Foto de arquivo divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte do teste nuclear feito no domingo

Tanto a Coreia do Norte quanto a Coreia do Sul testaram mísseis balísticos nesta quarta-feira (15), a ação mais recente de uma corrida armamentista que leva os dois países a desenvolverem armas cada vez mais sofisticadas, enquanto os esforços para induzir conversas de distensão se mostram infrutíferas.

A Coreia do Sul testou um míssil balístico lançado de submarino (SLBM), tornando-se o primeiro país sem armas nucleares a desenvolver esse sistema.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, estava acompanhando o teste quando se soube dos lançamentos norte-coreanos, seus primeiros testes com mísseis balísticos desde março.

A Coreia do Norte lançou um par de mísseis que caíram no mar, no litoral leste, de acordo com autoridades da Coreia do Sul e do Japão, poucos dias depois de testar um míssil de cruzeiro que se acredita ter capacidade nuclear.

Pyongyang desenvolve seus sistemas de armas continuamente, em meio a um impasse nas negociações que buscam o desmantelamento de seu arsenal nuclear e de mísseis balísticos em troca de um alívio das sanções dos Estados Unidos (EUA). As negociações, iniciadas entre o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un em 2018, estão travadas desde 2019.

"A Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos não identificados da região de sua ilha central rumo ao litoral leste. Autoridades de inteligência da Coreia do Sul e dos EUA estão realizando analises detalhadas para obter maiores informações", disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) em comunicado.

Os mísseis foram lançados pouco antes da 0h30 (horário local), percorrendo 800 quilômetros (km), a uma altitude máxima de 60 km, relatou o JCS.

O Comando Indo-Pacífico dos militares dos EUA disse que os lançamentos de mísseis da Coreia do Norte não representaram uma ameaça imediata ao seu pessoal, território ou aliados, mas que mostram o impacto desestabilizador do programa de armas.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, classificou os lançamentos de "ultrajantes" e os criticou duramente por vê-los como uma ameaça à paz e à segurança da região.

A Coreia do Sul está investindo pesado em uma série de sistemas militares novos, o que inclui mísseis balísticos, submarinos e seu primeiro porta-aviões, mas tem uma política declarada de não proliferação de armas nucleares e defende uma península coreana desnuclearizada.

Fonte: Agência Brasil - reportagem adicional de Ritsuko Ando e Emily Chow 

 

- Mulheres afegãs protestam contra uso da burca

"Não toquem nas minhas roupas" é o slogan da campanha

A burqa-clad Afghan woman walks in an old bazaar in Kabul

"Não toquem nas minhas roupas" é o slogan da campanha que está se tornando viral nas redes sociais contra a imposição talibã do uso da burca. As mulheres publicam uma fotografia vestidas com roupas coloridas, explicando que esses vestidos é que são os trajes tradicionais afegãos.

A roupa tradicional afegã para mulheres inclui vestidos esvoaçantes coloridos que cobrem os tornozelos e pode também ter lenços cobrindo os cabelos.

É com esse estilo que as mulheres afegãs, em todo o mundo, se associaram a uma campanha online contra o uso da burca restaurada pelos talibãs.

O protesto na internet usa a linguagem das redes sociais, com hashtags e de seguida DoNotTouchMyClothes (NãoToquemNasMinhasRoupas).

Essa frase combinada com a fotografia, cria uma corrente agregadora para todas as pessoas que quiserem se associar à causa.

A jornalista da BBC Sana Safi foi das primeiras mulheres a engrossar o protesto.

Há 20 anos, a burca conservadora foi imposta pelos talibãs durante esse período. Esse código de vestuário está de volta com a nova fase política do país.

A campanha #DoNotTouchMyClothes já se tornou viral nas redes sociais.

Centenas de tuítes de mulheres residentes tanto no Afeganistão quanto no estrangeiro têm partilhado fotografias vestidas com as roupas coloridas, em sinal de protesto contra a burca escura que cobre todo o rosto e corpo da mulher afegã.

A campanha #DoNotTouchMyClothes foi iniciada por Roxana Bahar Jalali, historiadora afegã que fundou o primeiro programa acadêmico de Estudos de Gênero na Universidade Americana do Afeganistão.

Em 2015, Jalali dizia que o objetivo desse curso era aumentar a consciência sobre o gênero como construção social, igualdade e integração nas diferentes culturas e especialmente no contexto do Afeganistão. O curso era dirigido a homens e mulheres para ganharem competências no reconhecimento do género na vida cotidiana.

"Nenhuma mulher jamais se vestiu assim na história do Afeganistão. Isso é totalmente estranho à cultura afegã. Publiquei uma foto minha com o traje tradicional afegão para informar, educar e dissipar a desinformação que está sendo propagada pelos talibãs", declarou Jalali à publicação India Times.

O desafio de Jalali inspirou muitas mulheres de origem afegã em todo o mundo.

"Esta é a cultura afegã. Este é o meu vestido tradicional" diz Assad. E acrescenta: "O nosso traje cultural não são as roupas de dementador (ser das trevas/alusão aos filmes de Harry Porter) que os talibãs querem que as mulheres usem".

A frase #DoNotTouchMyClothes também é acompanhada por #AfghanistanCulture.

Fonte: Agência Brasil 

 

- Mulher de Schumacher chora e diz: 'Eu sinto falta do Michael todo dia'

Corinna Schumacher, mulher de Michael Schumacher, deu entrevista ao documentário sobre o ex-piloto - Daniel Kopatsch/Bongarts/Getty Images

Corinna Schumacher, mulher de Michael Schumacher, deu entrevista ao documentário sobre o ex-piloto Imagem: Daniel Kopatsch/Bongarts/Getty Images

Corinna Betsch, mulher de Michael Schumacher, chorou durante entrevista ao documentário "Schumacher", sobre a vida e a carreira do ex-piloto. A produção da Netflix foi lançada hoje. Ela afirmou que sente falta do heptacampeão da Fórmula 1.

"Sinto falta de Michael todos os dias", disse Corinna no documentário. "Mas Michael está aqui. Diferente, mas aqui. Ele ainda me mostra o quão forte ele é todos os dias", acrescentou.

Schumacher sofreu grave acidente enquanto esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses, no dia 29 de dezembro de 2013. Ele bateu a cabeça em uma pedra e, mesmo de capacete, entrou em coma.

Após sofrer o acidente, Schumacher ficou internado no Hospital de Grenoble, na França, até o dia 16 de junho de 2014. Depois disso, foi transferido para continuar o processo de reabilitação em Lausanne, na Suíça - onde permaneceu até 9 de setembro daquele ano.

No mesmo dia 9, a assessora de imprensa do ex-piloto, Sabine Kehm, afirmou à imprensa que Schumacher estava deixando o hospital para continuar o tratamento em sua casa, também na Suiça, em Gland.

"Estamos tentando continuar como uma família, do jeito que Michael gostava e ainda gosta. Vivemos juntos em casa. Fazemos terapia. Fazemos tudo o que podemos para tornar Michael melhor e para garantir que ele se sinta confortável", contou a mulher de Schumacher.

"Estamos prosseguindo com nossas vidas. 'Privado é privado', como ele sempre disse. É muito importante para mim que ele possa continuar a desfrutar de sua vida privada tanto quanto possível. Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael", afirmou Corinna.

Mick Schumacher, piloto da Hass na Formula 1 e filho de Michael com Corinna, também está no documentário. "Quando olho para ele, penso:' Quero ser assim'", declarou Mick.

Fonte: UOL