Cotidiano

Com estrutura abandonada, porto flutuante da Zamin afunda em Santana





 

Na madrugada desta terça-feira (12) o porto flutuante da empresa Zamin, localizado em Santana, afundou no rio Amazonas. O patrimônio avaliado em R$ 484 milhões estava abandonado. Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Transporte (Setrap), Marinha, Capitania dos Portos e Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) estiveram no local para verificar a situação.

No fim da tarde de segunda-feira (11), o porto flutuante começou a adernar. A estrutura que afundou possui cerca de 12 metros de largura e pesa aproximadamente 6,5 mil toneladas.

O patrimônio foi construído no mesmo lugar onde o antigo porto desabou matando seis operários da mineradora Icomi, em 2013. Desde sua construção, o porto flutuante não era utilizado, sendo considerado abandonado.

Durante a força-tarefa, equipes avaliaram que o porto flutuante e constaram que ele está no mesmo lugar onde se encontrava, mas devido ter afundado pode trazer riscos parra aqueles que navegam nas proximidades.

Com a finalidade de resolver o problema, as equipes farão a ancoragem e sinalização das balsas para evitar acidentes, além de alertar embarcações que navegam nas proximidades.

Além disso, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) irá remeter um relatório a Justiça de São Paulo, onde processos contra a empresa no Amapá já ocorrem, apontando o abandono do local e da estrada de ferro. O objetivo é cobrar da empresa Zamin Ferrous a responsabilidade pelos danos já causados no estado.

O relatório será enviado após a conclusão do levantamento minucioso realizado pela força-tarefa.

Desde 2013, a empresa já recebeu várias multas que ultrapassam R$ 20 milhões referentes aos danos ambientais provocados com o sucateamento das estruturas.