Saúde

Brasil registra menor número diário de mortes e atinge 100 milhões de pessoas com vacina completa





Brasil tem 100 milhões de pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19

O total de imunizados com duas doses ou dose única (Janssen) é de 100.357.628 segundo levantamento realizado pela Agência CNN 

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (13) a marca de 100 milhões de pessoas com imunização completa contra a Covid-19, incluindo vacinados com duas doses (Pfizer, AstraZeneca e Coronavac) e a dose única (vacina da Janssen). O total de imunizados é de 100.357.628 segundo levantamento realizado pela Agência CNN com base em informações das secretarias estaduais de Saúde de todo o país.

De acordo com o Ministério da Saúde, o número corresponde a 62,5% do público-alvo da campanha de vacinação. Nesta quarta-feira, o índice de vacinados com a primeira dose está em 93,7%, segundo o ministério.

A pasta prevê, para até o final de outubro, a chegada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) de mais 51,5 milhões de doses de vacinas, sendo 15,3 milhões da AstraZeneca e 36,1 milhões do imunizante da Pfizer.

Até o momento, das 301.005.168 doses distribuídas no país, 253.472.042 já foram aplicadas, segundo o Ministério da Saúde. A terceira dose já foi aplicada em 3.032.409 brasileiros.

Em anúncio realizado na sexta-feira (8), o ministério afirmou que vai disponibilizar mais de 354 milhões de vacinas para a população brasileira em 2022. A pasta prevê aplicar mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses, e mais uma dose de reforço para pessoas até 59 anos. Além disso, o ministério estuda a possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha.

Passaporte da vacina

Cinco estados brasileiros já adotam o chamado “passaporte da vacina”, de acordo com levantamento da Agência CNN. A medida determina que, para entrar em alguns locais ou realizar atividades, é necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19, que pode ser físico ou digital.

Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Pernambuco e Espírito Santo são os estados que exigem o “passaporte da vacina”. Já Santa Catarina adotou um tipo de passaporte válido apenas para eventos.

- Brasil registra menor número diário de mortes por Covid-19 do ano

Nas últimas 24 horas, foram registrados 176 óbitos pela doença causada pelo novo coronavírus no país

O Brasil registrou, nesta quarta-feira (13), o menor número diário de mortes por Covid-19 de 2021. Foram 176 óbitos nas últimas 24 horas, segundo os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Nas últimas 24 horas, também foram registrados 7.852 casos da doença. Com a atualização, o país tem um total de 601.574 mortes e 21.597.949 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

As médias móveis de óbitos e de casos ficaram em 316 e 11.588, respectivamente, nesta quarta-feira.

- OMS anuncia grupo que estudará novos patógenos

Ele terá a participação de especialista da Fiocruz

Micrografia eletrônica de varredura colorida de uma célula  infectada com uma cepa variante de partículas do vírus SARS-CoV-2 , isolada de uma amostra de paciente

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje (13) a criação de um grupo de experts científicos para auxiliar, como conselheiros, na análise do surgimento de novos patógenos. Um patógeno é um organismo capaz de gerar enfermidades em um ser humano, como um vírus ou uma bactéria.

O brasileiro Carlos Morel foi incluído no grupo, formado por 26 especialistas de diversos países. Ele é o diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O grupo, cuja sigla em inglês é Sago, vai contribuir com subsídios à OMS no desenvolvimento de um conjunto de diretrizes para definir e guiar estudos sobre a origem e o reaparecimento de patógenos com potencial epidêmico e pandêmico.

A pandemia do novo coronavírus evidenciou os riscos da disseminação em escala global de novos patógenos. Mas o vírus, denominado tecnicamente de Sars-Cov-2, é um entre outros que já tiveram impactos importantes.

Investigações científicas

Em relação a essa atual pandemia, o grupo irá fazer uma avaliação sobre as investigações científicas sobre a origem do vírus e indicar novas necessidades de pesquisas sobre o tema.

Ao fazer o anúncio, a OMS destacou que o novo coronavírus não será o último vírus ou patógeno com potencial epidêmico ou pandêmico. Por isso, o grupo recebeu a incumbência de elaborar propostas de linhas gerais e protocolos de ação.

Foram selecionados especialistas em diversas áreas, como epidemiologia, ecologia, saúde animal, virologia, biologia molecular, medicina clínica, segurança alimentar, biossegurança e saúde pública.

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil