Saúde

Covid-19: casos sobem para 21,61 milhões e mortes, para 602 mil





O total de casos de pessoas que contraíram covid-19 atingiu 21.612.237. Nas últimas 24 horas, foram registrados 14.288 novos casos da doença. Ontem, o sistema marcava 21.597.949 casos acumulados.

Ainda conforme as autoridades de saúde, há 251.541 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

O total de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 602.099. De ontem para hoje, as autoridades de saúde registraram 525 mortes por covid-19. Ontem, o painel de informações trazia 601.574 óbitos.

Ainda há 3.131 óbitos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação da causa ainda demanda exames e procedimentos.

As informações estão na atualização do Ministério da Saúde. O balanço sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.

Até o momento, 20.758.597 pessoas já se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (150.938), Rio de Janeiro (67.342), Minas Gerais (55.064), Paraná (39.654) e Rio Grande do Sul (35.118).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.841), Amapá (1.986), Roraima (2.006), Tocantins (3.825) e Sergipe (6.020).

Boletim epidemiológico covid-19

 

Boletim epidemiológico covid-19 - Divulgação/Ministério da Saúde

 

Vacinação

No total, até o início da noite desta quinta-feira (14) o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 250,8 milhões de doses de vacina contra a covid-19 no Brasil, sendo 150,1 milhões da 1ª dose e 100,6 milhões da 2ª dose ou dose única.

Quando considerados apenas os dados consolidados no sistema do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, foram aplicadas 244,2 milhões, sendo 144,9 milhões da 1ª dose e 96 milhões da 2ª dose.

No total, foram distribuídas 310,4 milhões de doses a estados e municípios, sendo 301 milhões entregues.  

- Covid-19: 150 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose

Cerca de 101 milhões completaram o ciclo vacinal

O Ministério da Saúde anunciou que o Brasil alcançou a marca de 150 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19. Ao todo, foram aplicadas 150.179.756 doses, de acordo com o balanço mais recente da pasta. 

O número representa cerca de 93% dos 160 milhões de brasileiros que fazem parte do público-alvo da campanha, a partir dos 12 anos de idade.

Já o ciclo vacinal completo com duas doses ou dose única da vacina da Janssen está se aproximando de 62% do público-alvo, segundo a pasta. São 100.632.085 doses aplicadas até agora. 

Somando primeira e segunda doses, além da dose única, foram aplicadas, até agora, um total de 250.811.841 vacinas. O Ministério da Saúde informa ainda que 310.498.347 doses já foram distribuídas aos estados.  

- Após início trágico, vacinação no Brasil avança e é destaque no mundo

Graças a uma extensa rede atendimento e ao hábito do brasileiro de se vacinar, o país está em melhor posição do que os Estados Unidos ou do que algumas nações da Europa, onde a resistência à imunização persiste

O Brasil atingiu a marca de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19 nesta quarta-feira (13/10), alcançando o percentual de 47,11% da população com o esquema vacinal completo — ou seja, aqueles que receberam ou a dose única da Janssen ou as duas doses de outro imunizante.

O país bateu a marca de 150 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas até o momento 150.179.756 doses. O número representa cerca de 93% dos 160 milhões de brasileiros que fazem parte do público-alvo da campanha, a partir dos 12 anos de idade.

Com esses números, o Brasil já supera a Alemanha e os Estados Unidos no número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Além disso, o país se destaca na lista das nações mais populosas a ultrapassar a marca de mais de 100 milhões de pessoas totalmente imunizadas — os Estados Unidos (com mais de 330 milhões de habitantes), a China (mais de 1,4 bilhão) e a Índia (mais de 1,3 bilhão) também já completaram o esquema de vacinação em mais de 100 milhões de pessoas, de acordo com dados do site Our World in Data e de veículos de notícias internacionais. Muitos desses países, além de terem iniciado a campanha vacinal antes, em dezembro do ano passado, contam com uma disponibilidade de imunizantes maior.

Na avaliação de especialistas, o Programa Nacional de Imunização brasileiro é referência internacional. Além disso, o hábito de se vacinar está consolidado na população. “O Brasil possui uma longa história de disponibilidade de vacinas no sistema público de saúde. O PNI existe desde a década de 1970. Está na cultura do brasileiro imunizar-se", conta André Bon, infectologista do Hospital Brasília. "Além disso, temos um sistema de saúde muito capilarizado, facilitando o acesso da população às vacinas. Hoje temos um dos melhores e mais completos programas de vacinação do mundo. Isso explica, em grande parte, o avanço que tivemos na vacinação contra covid-19", acrescenta.

Resistência nos EUA

Nos Estados Unidos, por exemplo, apesar de a vacina estar disponível para toda a população acima de 12 anos, apenas 64,6% dos americanos aceitaram receber o imunizante. O país, que foi um dos primeiros a ampliar o programa de vacinação em larga escala e, inclusive, desobrigar medidas de proteção como o uso de máscaras, agora sofre para ampliar a taxa de vacinados.

Mesmo com uma grande disponibilidade de imunizantes e a tentativa de facilitar o acesso para a população — instalando pontos de vacinação em redes de farmácias, supermercados e shopping centers e oferecendo prêmios para quem fosse receber a dose da vacina — o país mais rico do mundo não tem conseguido superar o aumento da resistência de parte da população a se imunizar. "Nós observamos que em outros países, sobretudo nos Estados Unidos, existe um movimento antivacina muito forte. Principalmente, agora, com as mídias sociais, isso toma uma dimensão muito grande.”, explica o médico infectologista Julival Ribeiro.

Nos EUA, com ampla oferta de imunizantes, mais de 202 milhões de doses iniciais foram aplicadas, o que representa 78,5% da população adulta. Esse índice é bem inferior ao alcançado pelo Brasil, acima de 92% da população com mais de 18 anos.

Fenômeno global

O fenômeno da resistência à vacinação tem se espalhado pelo mundo. Israel, na Ásia, que apresentava uma das taxas mais altas do mundo, tem lutado com obstáculos para expandir o processo vacinal, com 70,44% da população vacinada com ao menos uma dose. Ao todo, 64,73% dos israelenses estão completamente imunizados contra a doença.

Na Europa, onde grande parte dos países já tinha imunizantes disponíveis em 2020, também percebe-se uma estagnação. A Alemanha já foi ultrapassada pelo Brasil na porcentagem de pessoas vacinadas com ao menos uma dose, e o Reino Unido deve ficar para trás em breve. Outros países como Suíça, Áustria, Grécia, Hungria e Polônia também vacinaram menos que o Brasil em relação à primeira dose.

O atual estágio brasileiro representa um avanço notório no combate à pandemia no país. O início da campanha vacinal contra a covid-19 no Brasil anunciava um fracasso. Os primeiros meses foram marcados por sucessivos atrasos na entrega dos imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz, atualmente os mais usados no país. O governo de Jair Bolsonaro, declarado antivacina, demorou a adquirir outros imunizantes, como o da Pfizer e da Janssen, e fez um incansável trabalho de divulgação de notícias falsas sobre os imunizantes. "Na Pfizer, está bem claro no contrato: 'Nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral'. Se você virar um jacaré, é problema de você. Não vou falar outro bicho aqui para não falar besteira. Se você virar o super-homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou um homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso", afirmou o presidente, em uma de suas frases mais polêmicas sobre a vacinação.

Mesmo assim, hoje, o país se destaca na imunização contra a covid-19. “Precisamos parabenizar os brasileiros e brasileiras por essa disposição em se vacinar contra a covid. O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo, e essa política de imunização que faz tão bem o Sistema Único de Saúde aqui no Brasil.”, comenta o infectologista Julival Ribeiro. “Apesar de todo o negacionismo de algumas autoridades no Brasil fomos, estamos sendo vencedores no que tange a vacinação para a população brasileira.”, finaliza.

 

Fonte: Agência Brasil - Correio Braziliense