Saúde

Brasil registra 373 mortes e mais de 15 mil casos de Covid-19 em 24 horas





Nesta quarta-feira (20), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 379 e 11.791, respectivamente

O Brasil registrou 373 mortes e 15.610 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (20), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 379 e 11.791, respectivamente.

As informações são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 604.228 mortes e 21.680.489 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

- Brasil atinge marca de 50% da população totalmente vacinada contra covid

Até o momento, 108.025.121 de brasileiros estão totalmente imunizados contra o coronavírus (50,6%). Dados foram divulgados nesta quarta-feira (20/10) pelo Ministério da Saúde

O Brasil atingiu nesta quarta-feira (20/10) a marca de 108.025.121 pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19. Isso representa metade da população brasileira imunizada (50,6%). Ao todo, foram 261.461.860 doses aplicadas até hoje, de acordo com o vacinômetro do Ministério da Saúde.

Ao todo, são 310.498,347 de doses distribuídas em todo o país. E cerca de 151.912.237 de brasileiros tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19. 

Dissecando os dados da pasta, do total de doses aplicadas, por sexo, as mulheres configuram 53,5% (135.608.711 de pessoas) do público vacinado. Homens representam 46,5% (117.635.841 de pessoas). 

Ainda segundo o Ministério da Saúde, especificamente no Brasil, setembro registrou o menor número de óbitos pela doença em 2021. Ao todo, no mês passado, foram notificadas 16,3 mil vidas perdidas pela doença. Em comparação com abril, quando houve a maior alta de óbitos (82,2 mil), a redução das mortes foi de 80%.

Ranking global de mortes pela covid

Ao todo, o mundo já chegou à marca de 4,9 milhões de vidas perdidas pela doença, concentrando-se, principalmente, nos seguintes países:

Estados Unidos (728.192)

Brasil (603.855)

Índia (452.651)

México (284.925)

Rússia (221.314)

Fonte: Universidade Johns Hopkins

Ao todo, foram 261.461.860 doses aplicadas até hoje, de acordo com o vacinômetro do Ministério da Saúde.

- Fiocruz aponta estabilidade em casos de síndrome respiratória grave

Infogripe destaca que nível estável estende-se por todas as idades

A incidência de casos e óbitos causados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) manteve-se estável na semana encerrada em 16 de outubro, diz o boletim InfoGripe, divulgado hoje (20) pela Fundação Oswaldo Cruz.

De acordo com o boletim, o cenário atual aponta para indícios de estabilidade na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de crescimento leve na tendência de curto prazo (últimas três semanas), o que ainda é considerado compatível com um quadro geral de estabilidade.

Os casos da síndrome são acompanhados por pesquisadores como um dos parâmetros para monitorar a pandemia de covid-19, já que o SARS-CoV-2 foi o responsável por 96,6% dos 673 mil casos de SRAG causados por vírus em 2021 e por 98,8% dos 413 mil que foram registrados em 2020.

Na análise desta semana, a Fiocruz mostra que o cenário de estabilidade para a SRAG estende-se por todas as faixas etárias. Apesar disso, o boletim destaca que, entre as crianças com até 9 anos, o patamar que se mantém é semelhante ao do pico de 2020, entre 1 mil e 1,2 mil casos semanais. Já para as outras faixas etárias, o patamar é o menor desde o início da pandemia.  Enquanto a covid-19 está associada à maior parte dos casos de SRAG entre adultos, na faixa etária até 9 anos, a presença do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é superior à do SARS-CoV-2.

Para o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, é fundamental acompanhar a evolução de casos entre a população de crianças, adolescentes e idosos para monitorar a tendência do nível de transmissão comunitária, já que houve um avanço na cobertura vacinal de adultos e jovens adultos. Gomes avalia que apesar do cenário de estabilidade, o crescimento leve no curto prazo aponta a necessidade de cautela e acompanhamento adequado do impacto das medidas de flexibilização.

Das 27 unidades federativas, apenas nove apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo:  Alagoas, Amapá, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Como tal crescimento é recente, ele ainda é considerado compatível com uma oscilação dentro da estabilidade, avalia o boletim.

Em 11 estados e no Distrito Federal, a pesquisa mostra que há tendência de queda na análise das últimas seis semanas (longo prazo): Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.

A pesquisa também mostra o nível de transmissão comunitária nas capitais, estando a maioria delas ainda em macrorregiões de saúde em que esse patamar é considerado alto: Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória.

Para Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia e São Paulo, o nível de transmissão comunitária do SARS-CoV-2 é considerado muito alto e, segundo a pesquisa, nenhuma capital apresenta transmissão em nível extremamente alto. 

- Fiocruz entrega mais 2,1 milhões de doses da vacina de covid-19

Imunizantes foram liberados para o Ministério da Saúde

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), entregou, hoje (20), mais 2,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 ao Ministério da Saúde.

A liberação ocorreu diretamente para o almoxarifado designado pela pasta para distribuição aos estados.

Em um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca, a Fiocruz produz, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford. 

Com a entrega, a Fiocruz alcançou a marca de 113,8 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A previsão é que a fundação de entregue 200,4 milhões de doses ainda este ano. 

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil - Correio Braziliense