Política

Sentimento é de que perdemos alguém próximo, diz Bolsonaro sobre Marília Mendonça





Cantora de 26 anos morreu em um acidente de avião, na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou, nesta sexta-feira (5), a morte da cantora Marília Mendonça, em um acidente de avião, na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais.

Para Bolsonaro, “o sentimento é de que perdemos alguém muito próximo, já que Marília sempre esteve presente em nossas vidas através de suas canções.”

“O país inteiro recebe em choque a notícia do passamento da jovem cantora sertaneja Marília Mendonça, uma das maiores artistas de sua geração, que com sua voz única, seu carisma e sua música conquistou o carinho e a admiração de todos nós”, declarou.

Bolsonaro ainda pediu a Deus que “console o coração de seus fãs e, em especial, de seus amigos e familiares” e rogou pelas demais vitimas do acidente.

“Que a dor da saudade dê lugar à certeza de que a morte não é o fim. E que Deus conforte a todos”, concluiu.

Entenda o acidente

A cantora Marília Mendonça viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas.

Segundo a Infraero, o avião com a artista decolou às 13h05 (hora de Brasília) do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

“Nesta sexta (5), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, na zona rural de Piedade de Caratinga. O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais”, disse do Corpo de Bombeiros em nota.

A assessoria da cantora confirmou as mortes do produtor Henrique Ribeiro, do tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e do co-piloto do avião, que não tiveram seus nomes revelados. Todos os corpos foram retirados do local.

Força Aérea Brasileira (FAB) disse, em nota, que está identificando os motivos da queda e retirou parte da aeronave para análise.

 

- Cemig informa que avião com Marília Mendonça atingiu cabo de linha de distribuição

Aeronave bimotor caiu em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce

A Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (Cemig) informou, por meio de nota, que o “avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da companhia” na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas.

A cantora viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474.

Segundo a Infraero, o avião com a artista decolou às 13h05 (hora de Brasília) do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

A assessoria da cantora confirmou as mortes do produtor Henrique Ribeiro, do tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e do co-piloto do avião, que não tiveram seus nomes revelados. Todos os corpos foram retirados do local.

- MPF cobrou Anac por irregularidades na empresa do avião que caiu com Marília Mendonça

Procuradoria pediu esclarecimentos sobre denúncia que incluía alegação de desrespeito a jornada de trabalho e descanso da tripulação

A Procuradoria da República em Goiás enviou, em junho deste ano, uma notícia de fato – uma espécie de procedimento administrativo – à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), solicitando ao órgão que se manifestasse sobre a omissão em fiscalizar supostas irregularidades da empresa PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião que caiu em Caratinga-MG nesta sexta-feira (05), no acidente que causou a morte da cantora Marília Mendonça.

De acordo com a denúncia anexada ao documento, a empresa não estaria respeitando a jornada de trabalho e regulamentação de descanso dos pilotos e da tripulação; estaria operando com equipamentos de segurança em desacordo com as normas; teria obtido vantagens por meios ilícitos em licitações nos estados de Rondônia e Roraima e a aeronave que caiu em Caratinga, de prefixo PT-ONJ estaria com problemas no para-brisas, o que causava prejuízo visual em pousos e decolagens.

O documento, assinado pelo Procurador da República Marcello Santiago Wolff, foi enviado em 14 de junho e o Ministério Público Federal deu 20 dias à Anac para prestar esclarecimentos. A CNN aguarda respostas da Anac, do Ministério Público Federal e da PEC Táxi Aéreo, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: CNN Brasil