Saúde

Brasil registra novo aumento de casos: 12.930 nas últimas 24 horas





Já o número de óbitos caiu para 273 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 273 mortes por Covid-19 e 12.930 novos casos em todo o país nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta quarta (24) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O número de óbitos é ligeiramente menor do que o da última terça, quando o país registrou 284 decorrentes da Covid-19; já o número de casos saltou de 10.312 para 12.930.

Com isso, a média móvel de óbitos, que considera os dados dos últimos sete dias, ficou em 227, e a média móvel de novos casos em 9.214.  A média móvel de mortes segue abaixo dos 300 desde o dia 1º novembro, quando o Brasil contou 303 óbitos na média de sete dias, conforme dados do Conass.

 

Confira outras notícias:

- Veja como fica o esquema de vacinação de reforço, de acordo com a Anvisa

Agência de vigilância ressaltou nesta quarta-feira que o Ministério da Saúde deveria aguardar a orientação técnica antes informar sobre reforço

A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu nesta quarta-feira (24) as diretrizes para administração das doses de reforço no Brasil e sobre a intercambialidade das vacinas.

Foi aprovada a vacinação de reforço heteróloga — com um imunizante diferente — apenas para quem tomou duas doses da Coronavac. Para as demais vacinas (AstraZeneca, Pfizer e Janssen), o esquema ideal é o homólogo, ou seja, com o mesmo imunizante.

No caso da vacina da farmacêutica Pfizer, a recomendação já foi publicada no Diário Oficial da União. Isso porque a solicitação havia sido feita em setembro pela empresa. O pedido de modificação na bula aprovado pela Anvisa nesta quarta.

Já a inclusão da dose de reforço nas bulas dos imunizantes da AstraZeneca e Janssen segue em análise, pois as solicitações à Anvisa foram feitas há uma semana. A agência tem 30 dias para responder.

Segundo a agência, o Instituto Butantan, responsável pela Coronavac, ainda não apresentou dados para inclusão da dose de reforço na bula.

Veja como ficou o esquema de vacinação com dose de reforço de acordo com a Anvisa.

  • Quem tomou duas doses de Coronavac deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer;
  • Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);
  • Quem tomou duas doses da AstraZeneca  deve receber preferencialmente o reforço de AstraZeneca;
  • Quem tomou a dose única de Janssen deve receber preferencialmente o reforço (segunda dose) de Janssen

Os diretores da Anvisa tomaram a decisão por unanimidade na reunião desta quarta-feira (24). A área técnica da agência utilizou o parecer técnico do gerente-geral de medicamentos, Gustavo Mendes.

Em seu voto, a relatora doutora Meiruze Freitas afirmou que o próprio Ministério da Saúde se corrigiu em ofício enviado nesta quarta à Anvisa, após não ter procurado a agência para tomar decisões sobre a dose de reforço na semana passada.

Segundo Meiruze, porém, neste ofício, a pasta “ainda recomenda a vacinação heteróloga (vacina diferente) para os imunizados com a AstraZeneca”. A informação diverge da análise técnica da Anvisa.

Procurado pela CNN, o Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Ministério da Saúde decidiu pela dose de reforço sem consultar Anvisa

Na reunião desta quarta, ficou decidido por unanimidade que a vacinação com a dose de reforço deve ser homóloga — mesma vacina — com Pfizer, AstraZeneca e Janssen. No caso da Coronavac, o reforço precisa ser heterólogo. Ou seja, quem tomou duas vacinas de Coronavac deve tomar uma terceira dose de Pfizer.

O Ministério da Saúde já tinha decidido pela dose de reforço sem consultar a agência, que se reuniu hoje, extraordinariamente, para se manifestar sobre como andam as análises de doses de reforço no Brasil.

A pasta anunciou na semana passada que todos os 158 milhões de brasileiros com mais de 18 anos deveriam receber uma terceira dose depois de 5 meses da segunda dose de qualquer vacina contra a Covid-19.

O esquema seria o heterólogo, ou seja, a dose de reforço deveria ser com uma tecnologia diferente das duas primeiras. Mas, no dia seguinte, o próprio Ministério da Saúde recuou em relação à Pfizer e à Janssen, dizendo aguardar o aval da Anvisa.

Para os vacinados com esses imunizantes, os reforços deveriam ser com as mesmas vacinas. No caso da Pfizer, cinco meses depois das duas primeiras doses. E, para os imunizados com a Janssen, segunda dose de Janssen após dois meses.

No caso da AstraZeneca, a informação do Ministério da Saúde — de que quem tomou duas doses deve se imunizar com um reforço de um imunizante diferente — diverge do aval técnico da Anvisa.

A agência ressaltou ainda nesta quarta-feira (24) que a pasta do governo federal deveria aguardar a orientação técnica antes de ter dado as informações sobre a intercambialidade das vacinas.

 

- Anvisa aprova incluir dose de reforço na bula da vacina da Pfizer

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta 4ª feira (24.nov.2021) a aprovação da dose de reforço na bula da vacina anticovid produzida pela farmacêutica Pfizer na bula do seu imunizante. A decisão, que deve ser publicada no DOU (Diário Oficial da União) ainda nesta tarde, libera o uso da vacina para este fim.

Até agora, a vacina da Pfizer só podia ser usada regularmente para o 1º ciclo vacinal, embora já viesse sendo usada como dose de reforço.

Segundo o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, a aprovação é “condicional”, dependendo da Pfizer para apresentar dados clínicos sobre efetividade e segurança dessa dose. A farmacêutica pediu à Anvisa a inclusão da dose de reforço na bula da vacina ainda em setembro.

A agência determinou que a dose só deve ser usada em que já completou o 1 ciclo vacinal (duas doses ou dose única) há pelo menos 6 meses e que tenha ao menos 18 anos de idade.

A decisão veio depois d0 ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciar no dia 16 de novembro de 2021 a ampliação da dose de reforço para todos os adultos que tivesses recebido a 2ª dose ou dose única há pelos menos 5 meses.

Segundo Queiroga, a dose deveria ser preferencialmente da Pfizer, mas, na falta, poderiam ser aplicadas as vacinas da AstraZeneca ou Janssen.

Com isso, a Anvisa cobrou o ministério informações sobre “os elementos técnicos” que embasaram a decisão do órgão de ampliar a aplicação da dose de reforço em toda a população adulta.

Depois do anúncio do ministro, a agência recebeu solicitações de aprovação da AstraZeneca e da Janssen, porém, os pedidos ainda se encontram em análise.

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, o ministério anunciou o programa “sem a consulta prévia” do órgão.

A aplicação da dose de reforço deverá ser realizada de forma “homóloga”, ou seja, com os mesmos imunizantes utilizados nas 2 doses iniciais.

A orientação também contraria as diretrizes do ministério que, ao autorizar a dose de reforço, recomendava a vacinação heteróloga com a Coronavac e da Pfizer, caso as doses da AstraZeneca e da Janssen estivessem em falta.

 

- Casos de Covid aumentam 23% nas Américas; Brasil está entre exceções, diz Opas

Organização também alertou que a América do Norte pode estar enfrentando uma recaída como na Europa

(Reuters) – Os casos de Covid-19 aumentaram 23% nas Américas na semana passada, principalmente na porção norte do continente, e quase todos os países da América do Sul, exceto Brasil, Suriname e Venezuela, estão relatando uma incidência crescente de infecções, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira.

A Opas também alertou que a América do Norte pode estar enfrentando uma recaída como na Europa, com os Estados Unidos e o Canadá reportando taxas crescentes de novos casos.

Em contraste, na América Central houve uma redução de 37% nas novas infecções.

“Embora os casos tenham diminuído significativamente nos últimos meses, a transmissão da Covid ainda está ativa em nossa região, então cada vez que baixamos a guarda, o vírus ganha impulso”, disse a diretora-geral da Opas, Carissa Etienne.

Ela alertou que a experiência da Europa, onde muitos países relataram números recordes de novos casos nas últimas semanas, pode ser um reflexo do futuro nas Américas.

Embora 51% das pessoas na América Latina e no Caribe tenham sido totalmente vacinadas contra a Covid-19, há 19 países onde a cobertura vacinal está abaixo de 40% de sua população.

A Opas disse que as altas de casos ocorrem principalmente em áreas densamente povoadas onde as medidas de prevenção ao vírus foram suspensas ou relaxadas.

Com a aproximação da temporada de fim de ano e férias de verão no Hemisfério Sul, Etienne incentivou as pessoas a continuarem usando máscaras e mantendo o distanciamento social.

“Nossa região testemunhou um grande salto em novos casos após a temporada de fim de ano do ano passado e levou meses para os países reduzirem a incidência de novos casos”, disse ela.

Fonte: CNN Brasil - Poder360