Economia

Empresários vão pagar mais imposto se outro governo entrar, diz Guedes





O ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta 3ª feira (30.nov.2021) que os empresários podem pagar caro por serem “espertos demais” e travar a reforma do Imposto de Renda enviada por ele ao Congresso.

Guedes disse que já olhou os planos econômicos iniciais de outros candidatos à Presidência. Afirmou que a tendência, caso um novo governo assuma o Planalto, é de aumento da carga tributária sobre as empresas.

“Acho que não foi um fato inteligente do mundo empresarial não aprovar a reforma”, afirmou Guedes durante evento com empresários em Brasília.

Segundo o ministro, ele olhou os planos de 4 candidatos ao Planalto. Sem mencionar o nome, disse que as equipes econômicas concordam em aumentar a alíquota do tributo sobre dividendos. Guedes sugere uma taxa de 15%.

Segundo o ministro da Economia, em vez dos empresários pagarem logo os 15% sobre os dividendos e esperarem uma redução na alíquota das empresas, como ele sugere, a empresa pode acabar tendo um aumento de carga tributária.

“Eles dizem o seguinte: tem que tributar sim, mas é 30%, e não esses 15% que o Guedes queria colocar”, afirmou o ministro.

Guedes diz que houve muita pressão e setores empresariais para travar a reforma do Imposto de Renda no Congresso. O texto foi aprovado na Câmara. Está parado no Senado. Não há previsão para votação neste ano, deve ficar para 2022.

Se outro governo entrar, diz o ministro, esses mesmos empresários vão ser “engolidos”.

 

Confira outras notícias:

- Governo pede devolução de auxílio emergencial recebido indevidamente

Fraudes e irregularidades também podem ser denunciadas

O Ministério da Cidadania envia até esta terça-feira (30) mensagens de celular (SMS) orientando a devolução voluntária de recursos recebidos indevidamente do auxílio emergencial, além de denúncia de fraudes. Este é o terceiro lote a ser enviado este ano e 625 mil pessoas receberão.

Também estão na lista de devolução beneficiários do auxílio emergencial e que compõem o público que recebe o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) via Cadastro Único (CadÚnico) e que precisam fazer a devolução.

Estão entre os alvos da ação, trabalhadores que declararam o Imposto de Renda Pessoa Física e foram notificados para fazer a restituição do auxílio emergencial, mas ainda não efetuaram o pagamento. Além disso, pessoas que receberam recursos, mas não se enquadram nos critérios de elegibilidade do programa.

Outro grupo inclui pessoas que recebem um segundo benefício assistencial do governo federal, como aposentadoria, seguro desemprego ou Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Quem tem vínculo empregatício na data do requerimento do auxílio emergencial também terá de ressarcir os cofres públicos.

Segundo o ministério, após os dois primeiros lotes de mensagens, foram devolvidos aos cofres públicos aproximadamente R$ 66,3 milhões no período de 18 de agosto a 18 de novembro.

 

- Caged: Brasil criou 253 mil vagas de emprego em outubro

 

O Ministério do Trabalho e Previdência informou hoje (30) que foram gerados 253.083 empregos com carteira assinada em outubro. O números fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Conforme o levantamento, o saldo é de 2,6 milhões de novas vagas nos dez primeiros meses deste ano.

 

Na avaliação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o saldo positivo na criação formal de empregos é uma demonstração da recuperação formal da economia.

 

“Apenas neste ano, mesmo com os efeitos ainda do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, conseguimos gerar mais de 2,6 milhões de novos postos formais de trabalho”, afirmou o ministro.

 

No mês passado, o setor de serviços gerou 144,6 mil postos de trabalho. No comércio, foram criadas 70,3 mil vagas. Em terceiro lugar, o setor da industria teve saldo de 26,6 mil novos empregos.

 

Os estados de São Paulo (76,9 mil), Minas Gerais (21,3 mil) e Rio de Janeiro (19,7 mil) foram as unidades da federação que mais geraram postos de trabalho.

 

Com informações do Ministério do Trabalho.

 

Fonte: Poder360 - Agência Brasil