Política

Congresso derruba veto, e fundão eleitoral pode atingir R$ 5,7 bilhões





Base governista participou da articulação pela derrubada do veto, incluindo o PL, novo partido de Bolsonaro

Com apoio do PL e partidos aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), o Congresso Nacional derrubou o veto ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões no próximo ano.

O valor do fundo eleitoral constava do texto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), projeto que cria as regras e diretrizes para a elaboração do orçamento, que recebeu diversos vetos de Bolsonaro.

O veto foi derrubado na Câmara com o voto de 317 deputados federais, contra 146 contrários. Eram necessários 257 votos. A votação uniu governistas, independentes e oposição.

Horas mais tarde, os senadores também derrubaram o veto presidencial e restabeleceram o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, por 53 votos contra 21. Eram necessários 41 votos.

O item que trata do valor do fundão eleitoral foi analisado numa votação separada durante a sessão do Congresso. A grande margem de votos foi resultado de uma grande articulação dos parlamentares, que envolveu os partidos da base do governo, incluindo o PL, nova legenda de Jair Bolsonaro, além de parte da oposição.

Com a derrubada do veto, o fundo de financiamento da campanha de 2022 será o maior da história. O fundão foi criado em 2017 e, até então, ficou em torno de R$ 2 bilhões nos anos eleitorais.

Em julho, quando o Congresso aprovou o fundão, reportagem da Folha com base em estudo do Movimento Transparência Partidária abrangendo dados de 25 das principais nações do mundo mostrou que o país seria o campeão desse tipo de gasto, tanto nominalmente (em dólar), quanto proporcionalmente ao seu PIB.

O governo evitava oficialmente apoiar a derrubada do veto, mas as lideranças no Congresso decidiram liberar a bancada para votarem, em um claro sinal em favor do fundão.

"Entendendo que essa será uma decisão pessoal, partidária de cada parlamentar que estará em ano eleitoral no próximo ano, e nós deixaremos, então, a posição em aberto, por essa consequência. Há uma informação partidária sobre esse veto especificamente", afirmou o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO)

O presidente, que pretende concorrer à reeleição em 2022, se beneficia da derrubada do próprio veto. Bolsonaro se filiou ao PL, partido que integra o centrão e ocupou a 8ª colocação no ranking das siglas que mais receberam dinheiro na campanha de 2018.

O líder do PL, deputado Wellington Roberto (PL-PB), orientou o voto pela derrubada do veto durante a sessão. "Todos sabemos que não fazemos eleição sem recursos", disse o líder.

Na Câmara, apenas quatro partidos orientaram formalmente contra o aumento do fundão eleitoral: PSL, Podemos, Novo e PSOL. Também houve votos do Cidadania e de alguns deputados do PSD a favor do veto de Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi contrário à expansão.

No Senado, Podemos, Cidadania e Rede tentaram barrar a ampliação dos recursos para o fundo. O PSDB não se posicionou. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) votou contra a indicação do partido e se posicionou contra o valor de R$ 5,7 bilhões.

Partidos que lideram as pesquisas eleitorais de 2022 fizeram parte do movimento para derrubar o veto de Bolsonaro e, assim, garantir mais verba para a campanha.

É o caso de PT e PSB, que costuram aliança para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aliados de Bolsonaro, PL, PP e Republicanos também votaram a favor do fundão turbinado.

Isso garantiu margem folgada para derrubar o veto nesta sexta.

Aliados do Palácio do Planalto afirmam que a derrubada do veto também viabiliza um discurso para Bolsonaro culpar o Congresso pelo valor recorde do fundão –se esquivando de um desgaste com apoiadores.

​Líderes chegaram a articular um corte na verba da Justiça Eleitoral para compensar o aumento do fundo de financiamento da campanha. Mas, segundo técnicos do Congresso, a medida não serve como compensação. Isso porque o fundão é contabilizado como despesa do Executivo, e não do Judiciário. Por isso, o corte tem que ser em outra área do próprio Executivo.

O uso de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais opõe grupos de sustentação de Bolsonaro. Para a base ideológica, ele precisa sinalizar contra o fundo. Ao centrão, coalizão de partidos que passou a integrar a base do governo após a liberação de cargos e emendas, o presidente precisa garantir recursos para a eleição.

Após vetar o mecanismo que eleva o fundo para R$ 5,7 bilhões, o presidente encaminhou o projeto de Orçamento de 2022, prevendo R$ 2,1 bilhão para o fundo eleitoral do próximo ano. Esse foi o patamar defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

Para sustentar uma ampliação tão significativa no fundo, partidos políticos argumentam que a eleição de 2022 demanda mais dinheiro, pois há um número maior de candidatos.

Além disso, caciques partidários argumentam que parte do aumento do fundo eleitoral seria bancado com emendas parlamentares —instrumento para que deputados e senadores coloquem verba em programas e projetos de seu interesse.

"Não tem solução ideal. Nós não temos o financiamento privado [de campanha]. A gente precisa discutir isso", disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) nesta quinta (16).

A posição pessoal de Jair Bolsonaro sobre o tema foi marcada por idas e vindas. Inicialmente pressionado por parte de sua base na sociedade, o mandatário chegou a anunciar que iria vetar a elevação do fundo e chegou a falar que o valor era "astronômico".

"É uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada", disse Bolsonaro à TV Brasil, na ocasião, quando sinalizou que iria vetar, posição que depois confirmou.

​Dias depois, afirmou a apoiadores que apenas não iria vetar o valor total para não incorrer em crime de responsabilidade, mas que barraria o que chamou de "excesso".

"Deixar claro uma coisa. Vai ser vetado o excesso do que a lei garante. A lei [...] quase R$ 4 bilhões o fundo, o extra de R$ 2 bilhões vai ser vetado. Se eu vetar o que está na lei, eu estou incurso em crime de responsabilidade. Espero não apanhar do pessoal aí como sempre", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores.

Alguns parlamentares reagiram ao aumento do valor do fundo eleitoral, apontando que está muito acima do mínimo constitucional. A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou o fundão de R$ 5,7 bilhões em um momento em que o Brasil enfrenta sérios problemas econômicos.

"Fundão eleitoral é dinheiro público, e quando falamos nisso falamos que cada cidadão que vai na padaria comprar um litro de leite está pagando esse fundão. Sabe qual o problema? O problema é que não é campanha política do seu político, do seu candidato. É de qualquer candidato que o dono do partido escolhe. O valor mínimo legal é R$ 800 milhões. Estão querendo um fundão de R$ 6 bilhões", afirmou.

O líder da minoria, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por sua vez, apontou que muitos parlamentares estavam usando o valor do fundo eleitoral para atacar o financiamento público de campanha. O deputado petista defendeu o financiamento público, argumentando que esse modelo oferece independência para os políticos.

Opinião semelhante tem o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM).

"O financiamento privado pagou preços caríssimos ao País, o preço de empresas que financiam e depois cobram a conta no exercício dos mandatos, seja no Executivo, seja no Legislativo", afirmou.

 

- Senado confirma fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

O Senado derrubou com 53 votos o veto do presidente Jair Bolsonaro ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa R$ 5,7 bilhões para o financiamento de campanha eleitoral em 2022. Podemos, Cidadania e Rede foram os únicos partidos a orientar o voto contra.

Antes, a matéria havia sido derrubada na Câmara dos Deputados por 317 votos a favor e 146 contrários à derrubada.

Em junho, a proposta foi aprovada pelas duas casas em uma mudança feita na LDO. Seguindo o documento, o fundão será composto por recursos de emendas de bancada estaduais mais 25% de todo o orçamento da Justiça Eleitoral dos anos de 2021 e 2022. Em agosto, Jair Bolsonaro vetou esse trecho da LDO. No entanto, com a decisão dos parlamentares, a regra volta a valer próximo ano.

O fundo eleitoral é tema de interesse tanto da base, quanto da oposição e do centro. A decisão de vetar o valor originalmente proposto surgiu em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro estava sem partido. O seu novo partido, o PL, votou a favor da derrubada do veto presidencial.

 

Os parlamentares da Câmara e Senado seguiram para a votação dos Projetos de Lei do Congresso (PLN). Tratam-se de projetos de natureza orçamentária, que realocam os recursos entre órgãos da União e sob sua dependência. Essas movimentações incluem a determinação do orçamento previsto para viabilizar políticas públicas, como o programa do Vale Gás, que receberá um crédito suplementar de R$300 milhões em 2022.

Por se tratarem de projetos previamente debatidos nas duas casas, a aprovação dos PLNs costuma enfrentar pouca resistência. A única exceção desta vez foi a PLN 40/2021, que abre um crédito suplementar de mais de R$889 milhões para seguridade social de órgãos do executivo da União, estados e municípios. A fonte de parte dos recursos era o Fundo de Amparo ao Trabalhador, gerando resistência em sua tramitação na Câmara. Mesmo com o atrito, o PLN foi aprovado.

- Como cada deputado votou o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Entenda a votação:

Não = a favor da derrubada do veto, ou seja, a favor do fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Sim = a favor da manutenção do veto, ou seja, contra o fundo de R$ 5,7 bilhões

AJ Albuquerque (PP-CE) votou Não

Abílio Santana (PL-BA) votou Não 

Abou Anni (PSL-SP) votou Não

Acácio Favacho (PROS-AP) votou Não

Adolfo Viana (PSDB-BA) votou Não

Adriana Ventura (Novo-SP) votou Sim

Adriano do Baldy (PP-GO) votou Não

Aécio Neves (PSDB-MG) votou Não

Aelton Freitas (PL-MG) votou Não

Afonso Florence (PT-BA) votou Não

Afonso Hamm (PP-RS) votou Sim

Afonso Motta (PDT-RS) votou x

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) votou Não

Airton Faleiro (PT-PA) votou Não

Alan Rick (DEM-AC) votou x

Alceu Moreira (MDB-RS) votou Não

Alcides Rodrigues (Patriota-GO) votou Não

Alê Silva (PSL-MG) votou Não

Alencar S. Braga (PT-SP) votou Não

Alessandro Molon (PSB-RJ) votou Não

Alex Manente (Cidadania-SP) votou Sim

Alex Santana (PDT-BA) votou Não

Alexandre Frota (PSDB-SP) votou Sim

Alexandre Leite (DEM-SP) votou Não

Alexandre Padilha (PT-SP) votou Não

Alexis Fonteyne (Novo-SP) votou Sim

Alice Portugal (PCdoB-BA) votou Não

Aliel Machado (PSB-PR) votou Não

Aline Gurgel (Republican-AP) votou Não

Aline Sleutjes (PSL-PR) votou Sim

Altineu Côrtes (PL-RJ) votou Não

Aluisio Mendes (PSC-MA) votou Não

Amaro Neto (Republican-ES) votou Não

André Abdon (PP-AP) votou Não

André Ferreira (PSC-PE) 

André Figueiredo (PDT-CE) votou Não

André Fufuca (PP-MA) votou Não

André Janones (Avante-MG) votou Não

André de Paula (PSD-PE) votou Não

Angela Amin (PP-SC) votou Não

Antonio Brito (PSD-BA) votou Não

Arlindo Chinaglia (PT-SP) votou Não

Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) votou Sim

Aroldo Martins (Republican-PR) votou Não

Arthur Lira (PP-AL) votou x

Arthur O. Maia (DEM-BA) votou Não

Átila Lins (PP-AM) votou Não

Átila Lira (PP-PI) votou Não

Augusto Coutinho (Solidaried-PE) votou Não

Áurea Carolina (PSOL-MG) votou Sim

Aureo Ribeiro (Solidaried-RJ) votou Não

Bacelar (Podemos-BA) votou Não

Baleia Rossi (MDB-SP) votou Não

Benedita da Silva (PT-RJ) votou Não

Benes Leocádio (Republican-RN) votou Sim

Beto Faro (PT-PA) votou Não

Beto Pereira (PSDB-MS) votou Não

Beto Rosado (PP-RN) votou Não

Bia Cavassa (PSDB-MS) votou

Bia Kicis (PSL-DF) votou Sim

Bibo Nunes (PSL-RS) votou Sim

Bilac Pinto (DEM-MG) votou Sim

Bira do Pindaré (PSB-MA) votou Não

Bohn Gass (PT-RS) votou Não

Bosco Costa (PL-SE) votou Não

Bosco Saraiva (Solidaried-AM) votou Não

Bozzella (PSL-SP) votou Não

Bruna Furlan (PSDB-SP) votou Sim

Cacá Leão (PP-BA) votou Não

Camilo Capiberibe (PSB-AP) votou Não

Cap. Alberto Neto (Republican-AM) votou Sim

Cap. Fábio Abreu (PL-PI) votou Não

Capitão Augusto (PL-SP) votou 

Capitão Wagner (PROS-CE) votou Sim

Carla Dickson (PROS-RN) votou Sim

Carla Zambelli (PSL-SP) votou Sim

Carlos Bezerra (MDB-MT) votou Não

Carlos Chiodini (MDB-SC) votou Sim

Carlos Gaguim (DEM-TO) votou Não

Carlos Gomes (Republican-RS) votou 

Carlos Jordy (PSL-RJ) votou Sim

Carlos Sampaio (PSDB-SP) votou Sim

Carlos Veras (PT-PE) votou Não

Carlos Zarattini (PT-SP) votou Não

Carmen Zanotto (Cidadania-SC) votou Sim

Caroline de Toni (PSL-SC) votou Sim

Cássio Andrade (PSB-PA) votou Não

Celina Leão (PP-DF) votou Não

Célio Moura (PT-TO) votou Não

Célio Silveira (PSDB-GO) votou 

Célio Studart (PV-CE) votou sim

Celso Maldaner (MDB-SC) votou Não

Celso Russomanno (Republican-SP) votou Sim

Celso Sabino (PSL-PA) votou Não

Cezinha Madureira (PSD-SP) votou Não

Charles Fernandes (PSD-BA) votou 

Charlles Evangelis (PSL-MG) votou Não

Chico D´Angelo (PDT-RJ) votou Não

Chiquinho Brazão (Avante-RJ) votou Não

Chris Tonietto (PSL-RJ) votou Sim

Christiane Yared (PL-PR) votou Não

Christino Aureo (PP-RJ) votou Não

Clarissa Garotinho (PROS-RJ) votou Sim

Claudio Cajado (PP-BA) votou Não

Cleber Verde (Republican-MA) votou Não

Coronel Armando (PSL-SC) votou Sim

Coronel Tadeu (PSL-SP) votou 

CoronelChrisóstom (PSL-RO) votou Sim

Covatti Filho (PP-RS) votou Não

Cristiano Vale (PL-PA) votou Não

Da Vitória (Cidadania-ES) votou Sim

Dagoberto Nogueira (PDT-MS) votou Não

Damião Feliciano (PDT-PB) votou Não

Daniel Almeida (PCdoB-BA) votou Não

Daniel Coelho (Cidadania-PE) votou Sim

Daniel Freitas (PSL-SC) votou Sim

Daniel Silveira (PSL-RJ) votou Sim

Daniel Trzeciak (PSDB-RS) votou Sim

Daniela Waguinho (MDB-RJ) votou Não

Danilo Cabral (PSB-PE) votou Não

Danilo Forte (PSDB-CE) votou Não

Darci de Matos (PSD-SC) votou Não

David Miranda (PSOL-RJ) votou Sim

DelAntônioFurtado (PSL-RJ) votou Sim

Deleg. Éder Mauro (PSD-PA)

Delegado Marcelo (PSL-MG) votou 

Delegado Pablo (PSL-AM) votou 

Delegado Waldir (PSL-GO) votou Não

Denis Bezerra (PSB-CE) votou Não

Diego Andrade (PSD-MG) votou Não

Diego Garcia (Podemos-PR) votou Sim

Dimas Fabiano (PP-MG) votou Não

Domingos Neto (PSD-CE) votou Não

Domingos Sávio (PSDB-MG) votou Não

Dr Zacharias Calil (DEM-GO) votou Não

Dr. Frederico (Patriota-MG) votou Sim

Dr. Jaziel (PL-CE) votou Não

Dr. Leonardo (Solidaried-MT) votou Não

Dr. Luiz Ovando (PSL-MS) votou Sim

Dr.Luiz Antonio Jr (PP-RJ) votou 

Dra. Vanda Milani (Solidaried-AC) votou Não

Dra.Soraya Manato (PSL-ES) votou Sim

Dulce Miranda (MDB-TO) votou Não

Edilazio Junior (PSD-MA) votou Não

Edio Lopes (PL-RR) votou Não

Edna Henrique (PSDB-PB)

Eduardo Barbosa (PSDB-MG) votou Não

Eduardo Bismarck (PDT-CE) votou Não

Eduardo Costa (PTB-PA) votou Não

Eduardo Cury (PSDB-SP) votou Sim

Eduardo da Fonte (PP-PE) votou Não

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) votou 

Efraim Filho (DEM-PB) votou Não

Elcione Barbalho (MDB-PA)

Eli Borges (Solidaried-TO) votou Não

Eli Corrêa Filho (DEM-SP) votou Sim

Elias Vaz (PSB-GO) votou Não

Elmar Nascimento (DEM-BA) votou Não

Ely Santos (Republican-SP) votou Não

Emanuel Pinheiro N (PTB-MT) votou Sim

Emidinho Madeira (PSB-MG) votou 

Enio Verri (PT-PR) votou Não

Enrico Misasi (PV-SP) votou Sim

Erika Kokay (PT-DF) votou Sim

Eros Biondini (PROS-MG) votou sim

Euclydes Pettersen (PSC-MG) votou Não

Evair de Melo (PP-ES) votou 

Expedito Netto (PSD-RO) votou Sim

Fábio Henrique (PDT-SE) votou Não

Fábio Mitidieri (PSD-SE) votou Não

Fábio Ramalho (MDB-MG) votou Não

Fabio Reis (MDB-SE) votou Não

Fabio Schiochet (PSL-SC) votou Não

Fábio Trad (PSD-MS) votou Sim

Fausto Pinato (PP-SP) votou Não

Felício Laterça (PSL-RJ) votou Não

Felipe Carreras (PSB-PE)

Felipe Rigoni (PSB-ES) votou Sim

Felipe Francischini (PSL-PR) votou Não

Félix Mendonça Jr (PDT-BA) votou Sim

Fernanda Melchionna (PSOL-RS) votou Sim

Fernando Coelho (DEM-PE) votou Não

Fernando Monteiro (PP-PE) votou Não

Fernando Rodolfo (PL-PE) votou Não

Filipe Barros (PSL-PR) votou Sim

Flávia Morais (PDT-GO) votou Sim

Flaviano Melo (MDB-AC) votou Não

Flávio Nogueira (PDT-PI) votou Sim

Francisco Jr. (PSD-GO) votou Não

Franco Cartafina (PP-MG) votou Não

Fred Costa (Patriota-MG) votou Não

Frei Anastacio (PT-PB) votou Não

Gastão Vieira (PROS-MA) votou Não

Gelson Azevedo (PL-RJ) votou Não

Genecias Noronha (Solidaried-CE) votou Não

General Girão (PSL-RN) votou Sim

General Peternelli (PSL-SP) votou Sim

Geninho Zuliani (DEM-SP) votou sim

Geovania de Sá (PSDB-SC) votou Sim

Gervásio Maia (PSB-PB) votou Não

Giacobo (PL-PR) votou Não

Gil Cutrim (Republican-MA) votou Não

Gilberto Abramo (Republican-MG) votou Não

Gilberto Nascimento (PSC-SP) votou Não

Gilson Marques (Novo-SC) votou Não

Giovani Cherini (PL-RS) votou Não

Giovani Feltes (MDB-RS) votou Não

Glauber Braga (PSOL-RJ) votou Sim

Glaustin da Fokus (PSC-GO) votou Não

Gleisi Hoffmann (PT-PR) votou Não

Gonzaga Patriota (PSB-PE) votou 

Greyce Elias (Avante-MG) votou Não

Guiga Peixoto (PSL-SP) votou Sim

Guilherme Derrite (PP-SP) votou Sim

Guilherme Mussi (PP-SP) votou Não

Gurgel (PSL-RJ) votou 

Gustavo Fruet (PDT-PR) votou Sim

Gustinho Ribeiro (Solidaried-SE) votou Não

Gutemberg Reis (MDB-RJ) votou Sim

Haroldo Cathedral (PSD-RR) votou Não

Heitor Freire (PSL-CE) votou Não

Heitor Schuch (PSB-RS) votou Não

Helder Salomão (PT-ES) votou Não

Hélio Costa (Republican-SC) votou 

Hélio Leite (DEM-PA) votou Não

Helio Lopes (PSL-RJ)

Henrique Fontana (PT-RS) votou Não

Hercílio Diniz (MDB-MG) votou Não

Herculano Passos (MDB-SP) votou Não

Hermes Parcianello (MDB-PR) votou Não

Hildo Rocha (MDB-MA) votou Não

Hiran Gonçalves (PP-RR) votou Não

Hugo Leal (PSD-RJ) votou Não

Hugo Motta (Republican-PB) votou Não

Idilvan Alencar (PDT-CE) votou SIm

Igor Kannário (DEM-BA)

Igor Timo (Podemos-MG) votou Sim

Iracema Portella (PP-PI) votou 

Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) votou Não

Israel Batista (PV-DF) votou 

Ivan Valente (PSOL-SP) votou Sim

Jandira Feghali (PCdoB-RJ) votou Não

Jaqueline Cassol (PP-RO) votou Não

Jefferson Campos (PSB-SP) votou Sim

Jerônimo Goergen (PP-RS) votou Não

Jéssica Sales (MDB-AC)

Jesus Sérgio (PDT-AC) votou Não

Jhonatan de Jesus (Republican-RR) votou Não

João C. Bacelar (PL-BA) votou Não

João Campos (Republican-GO) votou Não

João Daniel (PT-SE) votou Não

João Maia (PL-RN) votou Não

João Marcelo S. (MDB-MA) votou Não

Joaquim Passarinho (PSD-PA) votou Sim

Joenia Wapichana (Rede-RR) votou Sim

Joice Hasselmann (PSL-SP)

Jones Moura (PSD-RJ) votou Não

Jorge Braz (Republican-RJ) votou Não

Jorge Solla (PT-BA) votou Não

Jorielson (PL-AP) votou Não

José Airton (PT-CE) votou Não

José Guimarães (PT-CE) votou Não

Jose Mario Schrein (DEM-GO) votou Sim

José Medeiros (Podemos-MT) votou Não

José Nelto (Podemos-GO) votou Sim

José Nunes (PSD-BA) votou Não

José Priante (MDB-PA) votou Não

José Ricardo (PT-AM) votou Não

José Rocha (PL-BA) votou Não

Joseildo Ramos (PT-BA) votou Não

Josimar Maranhão (PL-MA) votou Não

Josivaldo JP (Podemos-MA) votou Sim

Juarez Costa (MDB-MT) votou Não

Julian Lemos (PSL-PB) votou Não

Júlio Cesar (PSD-PI) votou Não

Julio Cesar Ribeiro (Republican-DF) votou Não

Júlio Delgado (PSB-MG) votou Sim

Julio Lopes (PP-RJ) votou Não

Juninho do Pneu (DEM-RJ) votou Não

Junio Amaral (PSL-MG) votou Sim

Júnior Ferrari (PSD-PA) votou Sim

Junior Lourenço (PL-MA) votou Não

Júnior Mano (PL-CE) votou Não

Juscelino Filho (DEM-MA) votou Não

Kim Kataguiri (DEM-SP) votou Sim

Laercio Oliveira (PP-SE) votou Não

Laerte Bessa (PL-DF) votou Não

Lafayette Andrada (Republican-MG) votou Não

Lauriete (PSC-ES) votou Não

Leandre (PV-PR) votou Não

Leda Sadala (Avante-AP) votou Não

Léo Moraes (Podemos-RO) votou Sim

Léo Motta (PSL-MG) votou Sim

Leo de Brito (PT-AC) votou Não

Leonardo Monteiro (PT-MG) votou Não

Leonardo Picciani (MDB-RJ) votou Não

Leônidas Cristino (PDT-CE) votou Não

Leur Lomanto Jr. (DEM-BA) votou Não

Lídice da Mata (PSB-BA) votou Não

Lincoln Portela (PL-MG) votou Não

Liziane Bayer (PSB-RS) votou Sim

Loester Trutis (PSL-MS) votou Sim

Lourival Gomes (PSL-RJ) votou Sim

Lucas Gonzalez (Novo-MG) votou Sim

Lucas Redecker (PSDB-RS) votou Sim

Lucas Vergilio (Solidaried-GO) votou Não

Luciano Bivar (PSL-PE) votou Não

Luciano Ducci (PSB-PR) votou Não

Lucio Mosquini (MDB-RO) votou Não

Luis Miranda (DEM-DF) votou Sim

Luis Tibé (Avante-MG) votou Não

Luisa Canziani (PTB-PR) votou Não

Luiz Carlos Motta (PL-SP) votou Não

Luiz Lima (PSL-RJ) votou Sim

Luiz Nishimori (PL-PR) votou 

Luiz P. O.Bragança (PSL-SP) votou Sim

Luiz Antônio Corrêa (PL-RJ) 

Luiza Erundina (PSOL-SP)

Luizão Goulart (Republican-PR) votou Sim

Luizianne Lins (PT-CE) votou Não

Magda Mofatto (PL-GO) votou Não

Major Fabiana (PSL-RJ) votou Sim

Mara Rocha (PSDB-AC) votou 

Marcel van Hattem (Novo-RS) votou Sim

Marcelo Álvaro (PSL-MG) votou Sim

Marcelo Aro (PP-MG) votou Não

Marcelo Brum (PSL-RS) votou Sim

Marcelo Freixo (PSB-RJ) votou Não

Marcelo Moraes (PTB-RS) votou Sim

Marcelo Nilo (PSB-BA) votou Não

Marcelo Ramos (PL-AM) votou Art 51

Marcio Alvino (PL-SP) votou Não

Márcio Biolchi (MDB-RS) votou Não

Márcio Labre (PSL-RJ) votou 

Márcio Marinho (Republican-BA) votou Não

Marco Bertaiolli (PSD-SP) votou 

Marcon (PT-RS) votou Sim

Marcos A. Sampaio (MDB-PI) votou Não

Marcos Pereira (Republican-SP) votou 

Marcos Soares (DEM-RJ) votou Não

Margarete Coelho (PP-PI) votou Não

Maria Rosas (Republican-SP) votou 

Maria do Rosário (PT-RS)

Mariana Carvalho (PSDB-RO) votou 

Marília Arraes (PT-PE) votou Não

Marina Santos (PL-PI) votou Não

Mário Heringer (PDT-MG) votou Não

Mário Negromonte Jr (PP-BA) votou Não

Marlon Santos (PDT-RS) votou 

Marreca Filho (Patriota-MA) votou Não

Marx Beltrão (PSD-AL) votou Não

Maur