Política

Bolsonaro não passará por cirurgia; não há previsão de alta





A equipe médica responsável pelo tratamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou a necessidade de uma cirurgia na manhã desta 3ª feira (4.jan.2021). A decisão foi tomada depois da constatação de que a obstrução no intestino se desfez.

O presidente teria reagido bem aos medicamentos. O 2º boletim médico divulgado pela equipe médica de Bolsonaro na 2ª feira (3.jan) indicava uma melhora clínica depois da passagem de sonda nasogástrica.

Bolsonaro ainda não tem previsão de alta. O presidente começará uma dieta líquida a partir de agora. Eis a íntegra do boletim médico (121 KB)

Bolsonaro está internado com um quadro de suboclusão intestinal desde a manhã de 2ª feira (4.jan). Oclusão é um termo técnico para obstrução, quando a alimentação e as secreções digestivas não conseguem progredir pelo tubo digestivo.

No caso de Bolsonaro, o termo “suboclusão” indica que há uma obstrução parcial. A suboclusão é uma oclusão incompleta. Leia o que é suboclusão intestinal.

O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro depois da facada no abdômen, em 2018 acompanha o presisidente. Ainda na 2ª feira (3.jan), ele afirmou que o presidente “provavelmente” não deve ser submetido a nova cirurgia.

Macedo voltou do Bahamas, no Caribe, onde estava de férias e chegou ao hospital Vila Nova Star, na zona sul da capital paulista.no início da manhã da 3ª feira (4.jan).

 

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Presidente foi internado na madrugada desta segunda com um quadro de obstrução intestinal

O médico do presidente Jair Bolsonaro (PL), o cirurgião Antônio Luiz Macedo, chegou ao hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta terça-feira (4/1).

O especialista estava de férias nas Bahamas e voltou para atender o chefe do Executivo, que foi internado nesta segunda-feira (3/1) com uma obstrução intestinal.

O cirurgião operou Bolsonaro em 2018 após a facada e é quem acompanha o presidente deste então.

O último boletim médico de Bolsonaro afirma que ainda não há uma definição sobre a necessidade de uma nova cirurgia, mas que Bolsonaro tinha apresentado uma "melhora clínica após a passagem da sonda nasogástrica, evoluindo sem febre ou dor abdominal".

Porém, o próprio presidente disse pelas redes sociais que há a possibilidade de uma nova operação. De acordo com ele, exames seriam realizados para saber se há necessidade do procedimento.

Bolsonaro estava de férias em Santa Catarina quando passou mal e foi levado de avião para São Paulo na madrugada da segunda.

O presidente foi muito criticado por não ter interrompido as férias para ir à Bahia, atingida por fortes chuvas.

Fonte: Poder360 - Correio Braziliense