Política

Segundo pesquisa, mulheres não votam em mim, diz Bolsonaro





O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou nesta 6ª feira (4.fev.2022) pesquisa de intenção de voto que teria indicado a preferência de mulheres por votar em candidatos de “esquerda”. O chefe do Executivo afirmou não acreditar no resultado. Ele não detalhou a qual levantamento se referia.

Segundo pesquisa, as mulheres não votam em mim, a maioria vota na esquerda. Agora, não sei, pesquisa a gente não acredita, se há reação por parte das mulheres, faz uma visitinha em Pacaraima, Boa Vista, nos abrigos, e vê como é que estão as mulheres fugindo do paraíso socialista defendido pelo PT”, afirmou em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente se referiu a chegada de imigrantes venezuelanas em Roraima. “A média de diária de refugiados está batendo 800, maioria mulheres e crianças”, declarou. Bolsonaro também disse que “vai acontecer muita coisa até as eleições”.

Ele repetiu que quem for eleito para comandar o Planalto deverá indicar dois nomes para vagas no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2023. “Mais importante que eleição de presidente são duas vagas para o Supremo ano que vem”, disse.

Poder360 apurou que o Partido Liberal, comandado por Valdemar Costa Neto, encomendou pesquisas para avaliar e amparar a estratégia de campanha de Bolsonaro. O presidente está em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

PoderData

O petista está na liderança isolada da corrida eleitoral. Segundo pesquisa PoderData realizada de 31 de janeiro a 1º de fevereiro, Lula tem 41% das intenções de voto contra 30% de Bolsonaro.

Sobre a avaliação do trabalho de Bolsonaro, a pesquisa PoderData indicou que 59% das mulheres acham o presidente “ruim” ou “péssimo”, entre os homens a taxa de é de 47%. Para 20% das mulheres, o chefe do Executivo é “ótimo” ou “bom, entre os homens a taxa é de 34%.

 

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- Bolsonaro assina portaria que oficializa reajuste para professores

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, assinaram hoje a portaria que institui o novo piso salarial dos professores da educação básica professores de todo o país na rede pública estadual e municipal.

O governante optou por cumprir a Lei do Magistério e conceder reajuste de 33,24% nos vencimentos desses profissionais. A solenidade que oficializou o aumento ocorreu no Palácio do Planalto, nesta manhã.

Com a nova portaria, o piso salarial da categoria passou de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,63.

Pela Lei do Magistério, o reajuste de professores é atrelado ao chamado valor por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), definido pelo Ministério da Educação. Pela variação da inflação nos últimos dois anos, o reajuste do valor por aluno deve ser de 33% em 2022.

Durante a cerimônia, Bolsonaro afirmou que recebeu pedidos de prefeitos e governadores para que o reajuste fosse, no mínimo, de 7%.

"Havia, sim, pedidos de muitos chefes de Executivo estaduais e municipais querendo 7%. Eu conversei com o Milton [ministro da Educação]. O dinheiro, de quem é? Quem é que repassa esse dinheiro para eles? Somos nós, governo federal. E a quem pertence a caneta Bic para assinar o reajuste? Presidente, essa caneta bic, quem vai usá-la sou eu eu."

Bolsonaro disse que se coloca "do outro lado do balcão" porque também seria um "professor" —o presidente foi aluno do curso de Educação Física durante a formação no Exército brasileiro, onde chegou a capitão.

"É justo ou não é justo? O recurso, se a gente conceder 7%, a diferença, 26%, fica para quem? Como vai ser utilizado? Qual é a melhor maneira de utilizar esse recurso? É com o professor ou com o respectivo prefeito ou governador? Não precisou de mais de poucos segundos para decidirmos."

"Decidimos então pelos 33%. É uma maneira que temos, um meio de valorizar 1,7 milhão de professores do ensino básico no Brasil. Que, de forma direta, estão envolvidos com 38 milhões de alunos".

Fonte: Poder360 - UOL