Política

O Brasil só volta a crescer com a Reforma da Previdência





Presidente se reuniu com o ministro Paulo Guedes, que afirmou que o Brasil só voltará a crescer com a aprovação da reforma
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniram-se ontem segunda-feira (6) e voltaram a afirmar, em entrevista a jornalistas, a importância da aprovação da reforma da Previdência para que o Brasil volte a crescer economicamente. Segundo o presidente, o país corre o risco de quebrar se não conseguir reequilibrar as contas públicas.

“A outra alternativa, se o Brasil continuar tendo déficit ano a ano, é imprimir moeda. Eu acho que, se for imprimir moeda, você sabe o que vem atrás. É inflação. Outra é conseguir empréstimo lá fora. Será que querem emprestar para nós? Com qual taxa de juros? Então, não temos outra alternativa. A reforma da Previdência é o primeiro grande passo para nós conseguirmos nossa liberdade econômica”, declarou Bolsonaro.

Já Guedes disse que a reforma é imprescindível para tirar o país da armadilha do baixo crescimento. De acordo com ele, as mudanças nas regras de aposentadoria abrem espaço para o país crescer de forma sustentável por até 15 anos, com retomada do investimento interno e atração de capitais externos.

“Assim que aprovadas as reformas, o Brasil retoma seu caminho de crescimento econômico sustentável. O crescimento estava em torno de 1,5% [por ano], mas, nos últimos dez anos, o crescimento foi de 0,5%. O Brasil está prisioneiro de uma armadilha de baixo crescimento, e nós vamos escapar dela com as reformas. A reforma da Previdência abre um horizonte de 10 a 15 anos de recuperação do crescimento”, declarou o ministro.

Ele disse, ainda, que depois de aprovada a reforma, o governo está preparando uma agenda positiva para destravar a economia, com a simplificação e redução de impostos e descentralização para estados e municípios.

Bloqueio do Orçamento

Sobre o contingenciamento (bloqueio) de cerca de R$ 30 bilhões do Orçamento, Bolsonaro disse que o corte foi necessário porque as previsões de receitas têm caído. Ele explicou que a educação não sofreu contingenciamento, mas remanejamento de recursos para outras áreas.