Saúde

Com 1.085 óbitos por Covid nas últimas 24 h, Brasil ultrapassa 640 mil mortos





Média móvel de casos caiu novamente e é de 121.662; já a de mortes, também em queda, é de 814

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.085 mortes e 147.734 novos casos de Covid-19. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta quarta-feira (16)

Com a atualização, o país tem um total de 640.744 mortes e 27.806.786 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

O painel informou também que as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 814 e 121.622, respectivamente — sendo o sétimo dia seguido de queda no índice móvel de casos e o segundo dia na redução no índice móvel de mortes.

Médias móveis consideram a média dos últimos sete dias e servem para ajudar a reduzir eventuais subnotificações aos finais de semana.

Apesar das quedas nas médias móveis, esta é a primeira vez, desde 11 de fevereiro, quando o país registrou 1.135 óbitos, que o Conass notifica mais de mil mortes em 24 horas.

 

 

- Ministério da Saúde anuncia troca de dois secretários da pasta

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira (16) novos secretários da pasta. Deixaram os cargos dois nomes da equipe: os ex-secretários de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Hélio Angotti Neto e de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Mayra Pinheiro.

Neto foi o responsável por recusar o parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) contraindicando a aplicação de medicamentos para tratamento da covid-19 sem evidências científicas (como cloroquina e ivermectina), o chamado “kit covid”. A decisão foi objeto de um recurso pelos conselhos de secretários estaduais (Conass) e municipais (Conasesm) de Saúde.

Em seu lugar assumiu a servidora do ministério Sandra Barros. Durante a cerimônia de apresentação dos novos secretários, Queiroga foi questionado se decisão de rejeição do relatório da Conitec seria mantida. Ele informou que a avaliação do recurso está sob sua responsabilidade e caberá a si a palavra final.

“Eu tenho 30 dias prorrogáveis por mais 30 para julgar e vou fazer isso dentro do que diz a legislação do SUS [Sistema Único de Saúde] e a evidência científica. A ciência vai mudando. Essa pauta não se restringe a um fármaco. A decisão na ponta é do médico. Os médicos fazem isso há milênios, e fazem bem”, declarou o ministro.

Hélio Angotti Neto continua no primeiro escalão do ministério e foi realocado na Secretaria de Gestão do Trabalho, ocupando o posto que foi de Mayra Pinheiro. Esta foi indiciada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) da Pandemia e é alvo de investigação da Procuradoria da República do Distrito Federal por supostos crimes enquanto gestora na atuação durante a pandemia.

Outro nome foi a nova ocupante da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Maíra Botelho. Queiroga destacou que a área cuida de temas importantes, como as políticas de alta complexidade cardiovascular, de enfrentamento ao câncer, de atuação com doenças raras e coordenação do sistema de transplante de órgãos.

Botelho é servidora da casa, com 21 anos de carreira. “Sempre fui colaboradora desta secretaria, assumi diretoria de atenção especializada e temática, que representa o coração dessa secretaria”, destacou a nova secretária.

O ministro da Saúde manteve parte do seu secretariado. Continuam nos cargos o secretário executivo, Rodrigo Cruz, e os responsáveis pela atenção básica, Raphael Parente, e pelo enfrentamento à covid-19, Rosana Melo.

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil