Em vídeo publicado nas redes sociais, Waldez Góes (PDT) declarou que vai continuar como governador do Amapá até o fim deste mandato e, com isso, não vai concorrer nas eleições de outubro. Ele já está como chefe do Executivo pelo segundo mandato consecutivo e, portanto, não poderia concorrer a uma reeleição.
“Quero comunicar a todos vocês que vou seguir à frente do governo, cumprindo os compromissos que assumimos com o povo amapaense e continuando o trabalho com a mesma dedicação de quando iniciamos o primeiro dia de gestão. Alguns integrantes da nossa equipe estão colocando seus nomes à disposição nesse processo político que se inicia”, falou.
Na sexta-feira (1º), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) a exoneração de 11 gestores do alto escalão do governo. Alguns já anunciaram que serão candidatos a algum cargo político no pleito deste ano.
Terminou no sábado (2) o prazo para que ministros, governadores, prefeitos e secretários de governo que desejam disputar novos cargos nas eleições de 2022 deixassem os cargos. Pela legislação, eles precisariam se afastar das funções a 6 meses do pleito.
O afastamento dos ocupantes de cargos públicos é uma forma de evitar abuso de poder econômico ou político nas eleições. Mas políticos que ocupam cadeiras no Legislativo, como deputados federais e estaduais, não precisam abrir mão do mandato para concorrer a um novo mandato.
Além da chamada "desincompatibilização", o calendário eleitoral também estabelece que todos os eventuais candidatos deveriam estar filiados ao partido político pelo qual pretendem concorrer até o sábado.
Fonte: g1 AP