Política

Lula diz que, se eleito, irá retirar 8 mil cargos comissionados de militares





Ao elencar desafios que enfrentará caso vença as eleições, o ex-presidente Lula citou a ampla presença de militares na administração federal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (4/4), durante encontro na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que, caso eleito em outubro, pretende tirar quase 8 mil militares de cargos comissionados.

Lula elencou, no evento, as dificuldades e desafios que enfrentará caso seja o novo presidente do Brasil. Nesse sentido, evidenciou o plano relacionado às Forças Armadas:

"Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção", disse o ex-presidente.

As críticas à presença de militares na administração federal já são parte do discurso de Lula. A forma de afastar os integrantes da Forças Armadas dos cargos de comissão no governo tem sido discutida no entorno do ex-presidente desde o ano passado.

 

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Filmete biográfico também não menciona o presidente Jair Bolsonaro

A âncora da CNN Daniela Lima teve acesso, nesta segunda-feira (4), ao primeiro filmete do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) preparado pela equipe que trabalha com ele desde que Moro era candidato à Presidência da República pelo Podemos.

O filmete traz uma apresentação de Sergio Moro desde a infância, ilustrando sua trajetória desde que ele nasceu em Maringá (PR), mostrando que era fã de gibis de super-heróis, que foi professor e que ainda muito jovem, antes dos 30 anos, tornou-se juiz federal.

A partir de então, o vídeo passa a enaltecer a atuação de Sergio Moro no Judiciário, mostrando que ele foi atrás de suspeitos de participarem de crime organizado, mas que também se opôs a ações irregulares na política.

O vídeo destaca a atuação de Moro com juiz auxiliar da ministra Rosa Weber, no Mensalão. O retrato que ilustra a palavra mensalão, durante a exibição do filme, é a de José Dirceu (PT).

Não há, conforme ressalta a âncora Daniela Lima, nenhuma menção explícita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece agora, após conseguir anular suas condenações, como líder das pesquisas de intenção de votos.

A gravação também cita que Moro foi convidado para assumir o cargo de ministro da Justiça, sem mencionar o nome do presidente Jair Bolsonaro.

Em sua passagem pela pasta da Justiça, o filmete reitera que Moro agiu contra rebeliões e o crime organizado, mandando para prisões de segurança máxima bandidos de alta periculosidade.

No fim, o vídeo diz que Moro tem coragem de seguir lutando por um Brasil melhor.

 

Fonte: Correio Braziliense - CNN Brasil