Política

Bolsonaro confirma Datena ao Senado na chapa de Tarcísio





O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou ao repórter Leandro Magalhães da CNN que o apresentador José Luiz Datena (PSC) será candidato ao Senado Federal na chapa do ex-ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao Governo de São Paulo.

O anúncio foi feito em um almoço na casa do ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf. Datena confirmou ao analista CNN Iuri Pitta o anúncio do presidente.

“Datena é um grande comunicador, é muito respeitado e é ouvido por todas as classes sociais pelo trabalho que desempenha, sempre atento às demandas da sociedade. Ele vai agregar, com certeza, à chapa”, destacou Bolsonaro à CNN.

Na manhã desta sexta-feira (13), à CNN caciques políticos disseram que, hoje, o cenário mais provável é que o ex-ministro tivesse o ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf (Republicanos) como candidato a senador.

Procurado, Datena disse à CNN não estar disposto a abandonar a corrida pelo Senado, mas admitiu “sair em chapa pura” —ou seja, sem estar coligado a uma candidatura presidencial.

Ao confirmar o anúncio de sua candidatura ao Senado por Bolsonaro, Datena disse estar “tranquilo” para a campanha deste ano e que seguirá nos programas que apresenta na Band e na Rádio Bandeirantes até o fim de junho – conforme a legislação eleitoral, candidatos não podem apresentar programas de rádio ou TV aberta, por se tratarem de concessões públicas de radiodifusão após 30 de junho.

 

- Bolsonaro tem almoço com empresários em São Paulo

Encontro será na casa de Paulo Skaf e presidente quer ouvir avaliação sobre economia e o que fazer para mitigar o efeito da inflação sobre os eleitores

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa nesta 6ª feira (13.mai.2022) de feijoada com empresários em São Paulo. O compromisso não consta na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto.

O ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, ofereceu o almoço ao chefe do Executivo em sua residência. 

Participam da feijoada, pelo menos, estes empresários:

  • Abílio Diniz (Península)
  • Constantino de Oliveira Júnior (Gol)
  • Candido Pinheiro (Hapvida)
  • David Feffer (Suzano)
  • Edgar Corona (SmartFit)
  • Fernando Queiroz (Minerva)
  • José Roberto Ermírio de Moraes (Votorantim)
  • Marcos Lutz (Grupo Ultra)
  • Paulo Moll (Rede D’Or)
  • Rubens Menin (MRVBanco Inter e CNN Brasil)
  • Victorio de Marchi (Ambev)

Skaf é filiado ao Republicanos e, em São Paulo, faz campanha para Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura que é pré-candidato ao governo paulista. A intenção de Tarcísio é apoiar o apresentador José Luiz Datena, do PSC, para o Senado Federal. A cadeira também é cortejada por Skaf. Uma possibilidade é o ex-presidente da Fiesp ser o candidato a vice-governador na chapa de Tarcísio.

 

Bolsonaro volta a defender excludente de ilicitude em cerimônia da PM

 

Presidente participou de cerimônia com cadetes da Polícia Militar de São Paulo e defendeu também a "luta pela liberdade"

 

O presidente Jair Bolsonaro defendeu na manhã desta sexta-feira (13) o excludente de ilicitude a policiais militares, em cerimônia na Academia Barro Branco, em São Paulo.

 

“Meu grande sonho de ser presidente tem que ser compartilhado com o parlamento, gostaria muito de um dia aprovar o excludente de ilicitude, para que vocês, depois de cumprirem sua missão, possam ir pra casa se recolher ao calor de seus familiares e ao invés de esperar um oficial de justiça”, disse o presidente, em discurso aos presentes.

 

“Com todo respeito aos profissionais de segurança pública, temos que diminuir a letalidade sim, mas é a do cidadão de bem e de pessoas como vocês e não da bandidagem”, afirmou.

 

“Vocês na rua com uma arma na cintura ou no peito é para usá-la e nós, chefe do executivo, quer seja o presidente ou governadores, devemos dar respaldo e segurança para você”, defendeu.

 

Em 2019, o governo incluiu o excludente de ilicitude no pacote anticrime apresentado pelo então ministro da Justiça Sergio Moro, mas a proposta foi rejeitada pelo Congresso.

 

Em março deste ano, o governo Bolsonaro enviou novo projeto defendendo a medida, sob justificativa de que “atualmente, mesmo se tratando de uma ação legítima, o agente de segurança pública não tem amparo jurídico e, por consequência, pode ficar preso durante a fase investigativa.”

 

Defesa da Liberdade

 

O presidente voltou a falar sobre a “defesa da liberdade”, pedindo união de civis e militares sob essa bandeira.

 

“Hoje nós precisamos de todos para garantir nossa liberdade, os marginais do passado hoje usam outras armas, também com gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade e começam roubando a nossa liberdade de expressão”, afirmou o presidente.

 

“Nós não deixaremos que isso aconteça defendemos nossa constituição, nossa democracia e nossa liberdade, juramos dar a vida pela pátria mas cada vez mais no presente, pessoas de bem, civis e militares devem se unir para impedir que roubem nossa liberdade.”

 

Fonte: CNN Brasil - Poder360