Cultura
Em Mazagão, campanha quer arrecadar R$100 mil para inaugurar memorial
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(Foto: Gabriel Penha)
Uma campanha para arrecadar R$ 100 mil está movimentando a comunidade de vila Mazagão Velho, que fica a 33 quilômetros de Macapá. O objetivo da campanha é inaugurar um centro histórico e cultural da localidade. Um bingo beneficente no dia 8 de abril dará início a campanha para limpar e reformar o prédio cedido para a entidade.
No memorial deverão ser abrigados objetos próprios de diversas festividades que ocorrem na região, entre elas a Festa de São Tiago, Divino Espírito Santo, Festa de São Gonçalo, Iluminação de Finados e o auto de Natal Cordão das Pastorinhas.
O local também deve ser usado como um ponto turístico, onde os visitantes poderão conhecer a história da ocupação do lugar que era uma colônia portuguesa no Marrocos, transferida para a Amazônia no século 18. Símbolos como as espadas das batalhas entre mouros e cristãos, exibição de vídeos, exposição fotográfica e palestras, devem fazer parte do memorial.
Gabriel Penha, jornalista e um dos incentivadores da campanha, falou ao G1 sobre a importância da criação do memorial, “É muito contraditório Mazagão Velho ser considerado um grande celeiro cultural e não ter um espaço adequado para mostrar tudo isso ao visitante, principalmente fora dos períodos de realização das festividades. Além desse papel, o centro também reunirá as produções de artistas e artesãos locais, que hoje trabalham de maneira isolada”, explicou.
Ainda de acordo com Penha, estão sendo pensadas atividades para arrecadar recursos, inclusive pela internet, e a campanha busca o apoio de empresários locais. “Vamos fazer outros eventos, que ainda estão sendo planejados. Com o que for arrecadado já vamos iniciar a limpeza, dedetização e pintura no prédio, que vai abrigar um centro com referências históricas e culturais sobre a Vila de Mazagão Velho”, ressaltou.
A previsão inicial é que o espaço fique pronto até o mês de julho. O projeto visa reformas estruturais no forro e piso, pintura, troca de esquadrias, reparos elétricos e hidráulicos e compra de móveis orçados em R$ 100 mil, segundo Penha.
Da Redação
