Saúde

Brasil tem 915 novas mortes por covid-19 em 24 h; óbitos chegam a 182.854





O Brasil registrou 915 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de óbitos causados pela doença para 182.854 desde o início da pandemia. Os dados foram levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Houve 44.849 diagnósticos positivos para o novo coronavírus de ontem para hoje no Brasil. Desde o começo da pandemia, o total de infectados subiu para 6.974.258. Foram 667 mortes em média nos últimos sete dias.

Dados da Saúde

De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 964 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença subiu para 182.799 desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, o país teve 42.889 casos confirmados de covid-19. Desde o começo da pandemia, foram registrados 6.970.034 diagnósticos positivos para a doença em todo o Brasil.

O governo federal informou ainda que 6.067.862 pessoas já se recuperaram da doença, com outras 719.373 em acompanhamento.

Governo prevê prazo, mas Bolsonaro diz: 'Não vou tomar vacina'

O governo federal estabeleceu hoje um prazo para iniciar a campanha nacional de vacinação contra a covid-19. Em resposta a um questionamento do STF, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou que a previsão do Ministério de Saúde é começar a vacinar grupos prioritários cinco dias após ter o aval da Anvisa e a entrega das primeiras doses de um imunizante certificado pela agência.

A pasta, entretanto, segue sem dar uma data específica para iniciar a vacinação, condicionando isso à definição de qual será a primeira vacina a ter uma aprovação de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em nota, governo disse que vai apresentar oficialmente o plano nacional amanhã, 10h, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e o ministro Eduardo Pazuello.

O presidente disse em entrevista ao Brasil Urgente nesta terça-feira (15) que vai dar sinal verde à compra e à aplicação de todas as vacinas contra o novo coronavírus que forem autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas que ele particularmente não vai tomar nenhuma.

"Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu", disse o presidente, reforçando que vai liberar R$ 20 bilhões, através de uma medida provisória ainda a ser divulgada, para a compra dos imunizantes e que a vacinação não pode ser obrigatória. "É universal, à disposição de quem quiser. Mas tem que ter responsabilidade. O fabricante fala que não é responsável por efeito colateral nenhum", referindo-se a uma suposta cláusula no contrato da Pfizer que isentaria a farmacêutica de responsabilidade em caso de efeito colaterial.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL