Educação

Seed diz que tomará medidas necessárias para retorno das aulas na escola Maria Cavalcante





 

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que as medidas para recuperação da Escola Estadual Maria Cavalcante de Azevedo Picanço já estão sendo tomadas. De acordo com a pasta, vários diretores assumiram a escola, mas não assumiram de fato a gestão do local. A diretora adjunta já foi nomeada e está se regularizando dentro da secretaria para que ela possa receber o caixa escolar e auxiliar os reparos necessários dentro da escola.

A Coordenadora de Educação Básica e Profissional da Seed, Luceni Rodrigues, informou que está sendo feito o processo de seleção de um novo diretor, e que devido à falta de um gestor na escola, ainda não foi possível efetuar as medidas, “A secretaria entraria com obras lá na sexta-feira, mas ela não pôde entrar em função desse diretor, pois o diretor precisa estar nomeado pra acompanhar o plano de obras, mas tão logo seja efetivado esse diretor, a secretaria já está com tudo pronto pra entrar com as reformas na escola” informou.

Segundo a coordenadora, ainda não há uma previsão para o início das aulas. Porém, nesta quarta-feira (11) será feita a seleção do novo diretor, “Será feita uma seleção, uma entrevista para que eles apresentem o plano pedagógico de gestão, pra que a gente possa encaminhar pra secretária e ela encaminhe os nomes para o palácio definir o nome do diretor” concluiu a coordenadora.

O caso

A promotoria de defesa da educação, após receber uma denúncia, realizou inspeção na Escola Estadual Maria Cavalcante, no bairro Brasil Novo, Zona Norte de Macapá. Segundo o órgão, a escola encontra-se em péssimo estado e sem as mínimas condições de iniciar o ano letivo, caracterizando-a como abandonada.

A diretora adjunta, falou ao portal de notícias do Ministério Público (MP), que as aulas não iniciaram por falta de carteiras escolares, ventiladores e lousas. A escola tinha cerca de 1.480 alunos matriculados no início do ano, porém, com o atraso no início das aulas esse número foi reduzido para 1.100 estudantes, que até o momento estão sem aula.

A escola oferece Nível Fundamental 2, Ensino Médio e Ensino Médio EJA. Problemas estruturais foram também identificados, entre os principais estão a instalação deteriorada e a falta de água. Ainda segundo a diretora adjunta, a escola está com dívidas e a empresa que vendeu as centrais de ar retirou o produto por falta de pagamento. A merenda escolar também seria uma deficiência na escola.


Luciana Cordeiro