Economia

Em 2017, renda domiciliar amapaense fechou o ano em R$ 2.136





(Foto: divulgação)

 

Segundo dados da PNAD Contínua, a cada mil pessoas residentes no Amapá, 287 possuíam o rendimento médio mensal real levantado pelo Instituto.

 

Nesta ultima quarta-feira, 11 de abril, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) referente ao rendimento da população do país no ano de 2017. No Amapá, o rendimento mensal da população fechou o ano passado com uma leve oscilação.

De acordo com o Plano Tabular dos Rendimentos da PNAD Contínua por Síntese de Indicadores, a população residente no estado, independente da ocupação, que possuía rendimento mensal era de 287 a cada mil pessoas. De acordo com o IBGE, em 2016 esse rendimento mensal fechou o ano em 286 a cada mil pessoas.

O Plano Tabular aponta que no ano de 2017, o percentual de pessoas que possuía rendimento mensal fechou aquele ano em 36,3%, esse número é equivalente para todos os tipos de ocupação. Em 2016, esse mesmo percentual fechou o ano em 36,8%.

Já o rendimento médio mensal real domiciliar per capita da população amapaense encerrou 2017 em R$ 2.136,00 para todos os tipos de trabalho. Em 2016, o rendimento médio mensal da população amapaense fechou o ano em R$ 1.993,00.

Rendimento da População Brasileira

De acordo com o IBGE, no ano de 2017, a população brasileira com os maiores rendimentos detinham 43,3% da massa de rendimentos do país, enquanto a parcela dos 10% com os menores rendimentos detinha 0,7% desta massa. Já as pessoas que faziam parte do 1% da população brasileira com os maiores rendimentos recebiam, em média, R$ 27.213, em 2017.

Em 2017, as pessoas que tinham algum rendimento (de todas as fontes) recebiam, em média, R$ 2.112,00 contra R$ 2.124,00 em 2016. No Brasil, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 1.271 em 2017 e de R$ 1.285 em 2016.

Em 2017, o país tinha 207,1 milhões de habitantes. Desse total, 124,6 milhões (60,2%) possuíam algum tipo de rendimento. As pessoas com rendimento de todos os trabalhos correspondiam a 41,9% da população residente (86,8 milhões) em 2017, enquanto 24,1% (50,0 milhões) tinham algum rendimento de outras fontes.

Entre os rendimentos de outras fontes, o mais frequente era a aposentadoria ou pensão (14,1%), seguido por outros rendimentos (7,5%), categoria que inclui seguro-desemprego, programas de transferência de renda, poupança, entre outros. O Nordeste tinha o maior percentual de pessoas com outros rendimentos (12,1%), e o Norte vinha a seguir (10,2%). No Norte, este percentual superou o de quaisquer outras fontes diferentes do trabalho.

Nathan Oliveira (Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas)