Economia

Mutação do vírus da Covid-19 é maior preocupação do mercado financeiro para 2021





Enquanto diversos países começam a imunizar sua população contra a Covid-19, pequenas mutações do novo coronavírus, causador da doença, começam a aparecer, levantando dúvidas sobre o ritmo de retomada da economia global.

Apesar de cientistas dizerem que as mutações do vírus são sensível às vacinas que já existem, a tensão sobre o tema vem aumentando e virou a maior preocupação de mercados financeiros para 2021, segundo levantamento feito pelo Deutsche Bank. 

As três maiores preocupações trazidas pelo estudo são relacionadas à vacina. A primeira é que a mutação do vírus seja resistente às vacinas, com 38% das respostas. Logo depois, com 36%, está a preocupação de que séries efeitos colaterais causados pela vacina comecem a aparecer. Isso, além de atrapalhar a recuperação econômica, causaria um temor natural contra as vacinas.

Empatados em terceiro lugar, com 34%, estão exatamente a recusa das pessoas em se vacinarem e o estouro de uma bolha no setor de tecnologia. Como sabido, o setor é um dos que mais ganharam valor nesse período, o que muitos analistas acreditam que é exagerado.

Prova disso é que a Tesla, do empresário Elon Musk, se tornou a maior montadora do mundo, mesmo vendendo uma pequena fração em comparação às suas concorrentes.

A pesquisa ouviu a opinião de 984 profissionais do mercado espalhados pelo mundo, de 09 a 11 de dezembro, sobre os maiores riscos para os mercados no ano que vem. Desde então, porém, o cenário já piorou.

 

Neste domingo (20), diversos países restringiram a entrada de voos vindos do Reino Unido, depois de o secretário de Saúde britânico dizer que uma variação do novo coronavírus, que se espalha mais rapidamente do que outras cepas e levou ao aumento das restrições durante o período do Natal, está "fora de controle".

As tensões em volta do Reino Unido derrubaram os principais índices de bolsas pelo mundo nesta segunda-feira (21), com o continente europeu liderando as quedas. No Brasil, o Ibovespa recuou quase 2%.

Fonte: CNN Brasil