Cotidiano
Taxa de homicídio de crianças e adolescentes ainda é alta no AP, aponta Abrinq
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Observatório da Criança e do Adolescente apresenta queda em casos de violência física contra crianças e adolescentes, por outro lado, os dados apontam que casos de homicídios têm aumentado nos últimos anos no Amapá.
Nesta última semana, a Fundação Abrinq divulgou levantamento sobre casos de violência física contra crianças e adolescentes no Amapá. As informações apontam que esse indicador apresentou queda no ano de 2014 quando comparado com ano de 2013. De acordo com a Fundação, o Amapá figura entre os estados com maiores índices de homicídios de crianças e adolescentes do país.
De acordo com o levantamento, o indicador sobre violência física contra pessoas com idade entre 0 e 19 anos aponta que 72 crianças e adolescentes sofreram com esses casos em 2014, no Amapá. Em 2013 a Fundação aponta 115 casos violência física, em 2012 – 60 casos e em 2011 – 49 casos apontados pelo indicador.
Dos casos registrados em 2014, 41 foram registrados em Macapá; 18 em Porto Grande; 18 em Santana. Os demais casos foram registrados em outros municípios do interior do estado.
Outro indicador apresenta casos de homicídios de crianças e adolescentes por arma de fogo. De acordo com os dados, em 2016 foram registrados 71 casos, em 2015 foram 35, em 2014 foram registrados 39 casos de homicídios nesse indicador. Desta forma, de acordo com a Fundação, a taxa de homicídio de crianças e adolescentes no Amapá está em 26,6%.
Esse levantamento realizado pelo Observatório da Criança e do Adolescente da Fundação Abrinq possui 24 indicadores, apresentando temas como a violência física; violência sexual; pornografia infantil; tipos de homicídios; e denúncias realizadas ao Disque 100.
Fundação Abrinq
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (ABRINQ) ou Fundação Abrinq, é uma fundação de direito privado, que tem o objetivo de mobilizar a sociedade para questões relacionadas aos direitos da infância e da adolescência, tanto por meio de ações, programas e projetos, como por meio do estímulo ao fortalecimento de políticas públicas de garantia à infância e adolescência.
Da Redação
