Saúde

HE orienta população sobre riscos de queimaduras no período junino





 

Orientação é em virtude de junho ser o segundo maior período em que o Centro de Tratamento para Queimados, recebe grande demanda, principalmente, de crianças.

 

O mês de junho tradicionalmente é marcado por muitas festas. Além das guloseimas de milho e seus derivados, e de outras iguarias, há brincadeiras com fogueiras, foguetes e bombinhas utilizados principalmente para alegrar a criançada. No entanto, além de proporcionar lazer, esses materiais são grandes causadores de queimaduras durante o período, sendo o público infantil o mais afetado.

Para evitar ocorrências desse tipo, o Hospital de Emergência (HE) orienta que os pais tenham a precaução de não dar materiais explosivos aos filhos, por menor potencial que tenham, devido ao risco que podem oferecer. A orientação vem em virtude de junho ser o segundo maior período em que o Centro de Tratamento para Queimados (CTQ) da unidade recebe grande demanda que, na sua maioria, é de crianças vítimas desses artefatos.

Segundo o especialista em cirurgia plástica, Dr. Augusto Pupio, a utilização desses materiais pode causar queimaduras graves. “O manuseio inadequado desses artifícios, na maioria dos casos, tem vitimado as crianças, infelizmente. Então, o ideal é que não sejam utilizados próximo a elas e, muito menos, por elas, em função do alto risco de queimaduras graves. Em caso de intercorrência, a primeira conduta deve ser lavar com água corrente, pelo menos por dez minutos, para esfriar o processo e, em seguida, procurar atendimento médico”, explicou.

Pupio destacou, ainda, que o hábito de se fazer curativos em casa deve ser evitado, uma vez que pode ocasionar agravos na queimadura. A utilização de creme dental, café, ovo e urina, dentre outros métodos adotados de forma popular, não é indicada, por mais leve que seja o ferimento.

A vigilante Rayquele Fernandes está com a filha de cinco anos internada no CTQ. Apesar de as queimaduras não terem sido provocadas por artifícios que envolvem fogo, hoje ela tem consciência de que neste período evitará ao máximo o contato com algo que exponha, ainda mais, a filha.

“Nós estávamos em casa quando uma panela de mingau virou nela. A queimadura não foi tão grave, mas fiquei bastante preocupada. Se algo assim simples e dentro de casa já pode causar um dano como este, brincar com fogueiras e materiais explosivos pode ser bem pior. Então, com certeza vamos evitar”, disse Rayquele.

Portal GEA