Cotidiano

Leonil Amanajás alcança seu último objetivo: o encontro com Deus





 

Sou de uma família pobre e, pensando nisso, quis dar minha parcela de contribuição ao Estado”

 

Leonil Aquino Pena Amanajás faleceu nesta quinta-feira, 7, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele dedicou mais de 60 anos à educação no Estado do Amapá. Waldez Góes decretou luto de 3 dias.

Leonil Amanajás era filho de Alarico Pena Amanajás e Raimunda Pena Amanajás. Nasceu no dia 9 de maio de 1937, na região do Arquipélago do Bailique, onde trabalhou durante 10 anos, como professor. Casou-se com Ana Delsa Pereira Amanajás, com quem teve quatro filhos: Viviani, Danieli, Luís Cláudio e Isabeli.

Formou-se em Pedagogia e Letras pelo Núcleo de Educação do Amapá e pelo Núcleo da Universidade Federal do Pará (em Macapá), atual UNIFAP.  Além disso, especializou-se em Administração Escolar e em Metodologia do Ensino Superior. Em 34 anos como funcionário público, exerceu as funções de professor, diretor de escola, chefe de gabinete, secretário substituto, chefe de departamentos, entre outras.

“Sou de uma família pobre e, pensando nisso, quis dar minha parcela de contribuição ao Estado. Fundei a pré-escola, o 1º e 2º graus, por etapas. Foi quando surgiu a Associação Amapaense de Ensino e Cultura, que é mantenedora de Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP). O grupo de professores de Belém, através de Edson Franco, diretor da Universidade da Amazônia (UNAMA), convidou-me para fazer parte desta Associação” declarou o professor Leonil à Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá.

Ele acabou aceitando o convite e, no dia 26 de novembro de 1980, a Faculdade foi registrada no cartório de Ofício e Notas da Comarca de Macapá. Com os cursos de Ciências Contábeis e o de Direito, em 1992, deu-se a implantação da primeira instituição de ensino superior privada do Estado. Em 2013, através da Assembleia Legislativa do Amapá,o professor foi agraciado com o Título de Mérito Legislativo em Educação, pelo seu relevante papel como educador e empresário no ramo da educação, contribuindo para o crescimento e a amplitude desta no Amapá.

Após a notícia de seu falecimento, a sexta-feira, 8, foi acompanhada de homenagens e mensagens de apoio aos familiares e amigos. Prefeito, Governador e Senadores publicaram Nota de Pesar em suas redes sociais.

Prefeito Clécio Luiz (REDE): “Peço a Deus que conforte os corações dos familiares, amigos e ex-alunos neste momento de dor. Respeitosamente presto minhas condolências e deixo os mais sinceros pêsames”.

Governador Waldez Góes (PDT): “Compartilho publicamente minha gratidão pelo privilégio da convivência com um ser humano exemplar, educador de excelência, e reitero absoluto reconhecimento ao legado construído pelo professor Leonil ao longo de mais de 60 anos dedicados à causa da Educação”, disse o chefe do poder executivo do Estado, em Nota de Pesar

Senador Randolfe Rodrigues (REDE): “Foi um pioneiro que me deu a oportunidade de ser professor no Ceap, além de ter sido um grande amigo pessoal e por isso tenho gratidão. Me despeço dele com esta foto de um dos nossos muitos encontros. Deixo aqui meu forte abraço aos familiares. Descanse em paz meu amigo, você fará muita falta”.

Senador Davi Alcolumbre (DEM): “Mais valioso que o amor que recebemos é aquele que damos e professor Leonil, durante toda a sua vida, fez isso com maestria e um largo sorriso no rosto. Que Deus possa confortar seus familiares, amigos, ex-alunos e toda a sociedade que sempre terá o seu nome como sinônimo da arte de educar. Vá em paz, professor Leonil, sentiremos sua falta”.

Senador João Capiberibe (PSB): “Aos seus familiares e amigos, nossos sentimentos de pesar e que Deus possa lhe abençoar neste novo caminho que se inicia”.

O corpo de Leonil Amanajás foi velado em Macapá, na Igreja Jesus de Nazaré, com missa de corpo presente. O enterro aconteceu no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Centro.

 Redação