Cotidiano

Sinart e GEA anunciam mudanças no Terminal Rodoviário de Macapá





 

O local deverá passar por uma reforma geral na estrutura, modernização e adequação dos espaços, para poder funcionar em boas condições e oferecer serviços de qualidade à população.

 

A empresa Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda. (Sinart), que tem concessão do governo do estado para administrar o Terminal Rodoviário de Macapá confirmou algumas mudanças na estrutura física e organizacional do terminal para o segundo semestre deste ano.

Serão investidos, inicialmente, R$ 700 mil na infraestrutura e modernização do terminal, garantindo aos usuários do transporte coletivo intermunicipal um ambiente com mais comodidade e conforto. “Esse será o investimento inicial, mas a previsão é que, no decorrer de dois anos, sejam investidos R$ 2,4 milhões para dar uma nova roupagem ao terminal”, afirmou o diretor de Transportes da Secretaria de Estado do Transporte (Setrap), Andrey Rego.

O local deverá passar por uma reforma geral na estrutura, modernização e adequação dos espaços, para poder funcionar em boas condições e oferecer serviços de qualidade à população. Entre as primeiras mudanças previstas pela empresa estão a troca do telhado, fechamento frontal do prédio do terminal, para evitar a permanência de transporte clandestino no local, a organização do setor de embarque e desembarque e a padronização do estacionamento para táxi e mototáxi.

Outra mudança é na cobrança de estacionamento dentro do terminal, taxa de embarque e aluguel por metro quadrado de cada boxe na área interna. Isso dará sustentabilidade para que a empresa possa cumprir com todas as manutenções. “O terminal não trazia nenhum benefício financeiro para o Estado, que, agora, passa a ser um órgão fiscalizador da empresa, garantindo o recolhimento de 2,5% de tudo o que for arrecadado”, frisou Rego.

A mudanças incluem também a organização dos empreendedores. Existem 32 boxes originais e mais de 60 construídos de forma improvisada e sem planejamento, ao longo dos 19 anos de existência da estrutura. “Alguns desses empreendedores permissionários estão muito contentes com a essa nova forma de gestão, pois, ao pagar o aluguel, eles terão a segurança de que o espaço pertence a eles, o que não existia antes”, ressaltou Rego.

Uma das exigências do governo do estado é que a mão de obra, tanto na reformas como para o funcionamento do terminal, com exceção da parte especializada, seja totalmente do Amapá, gerando emprego e renda para o Estado.

A Sinart, que tem sede administrativa em Salvador, na Bahia, administra 47 terminais rodoviários em dez Estados, destes, 9 em capitais. Há 15 anos, é responsável pela administração de terminais rodoviários no Pará, com destaque para o de Belém e outros 17 municípios como Marabá, Castanhal, Parauapebas e Santarém. Na região Nordeste, atua na Bahia, Alagoas e Piauí. Na região Centro-oeste, está presente em Goiás e Mato Grosso. Em São Paulo, é responsável pela administração do terminal rodoviário de São Bernardo do Campo.

Reformas

No mês passado, o governo do estado anunciou a retomada da reforma geral da Casa do Artesão. A obra estava paralisada. O motivo da paralisação foi a necessidade de incluir alguns serviços não contemplados no projeto inicial e que foram analisados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que deu parecer favorável à solicitação. A empresa responsável pela reforma tem 90 dias para concluí-la. O valor inicial era R$ 474 mil. Após aditamento, passou para R$ 700 mil, investimento do GEA.

Outra grande reforma e reinauguração foi a do novo prédio do Centro de Educação Profissional de Música Walkiria Lima. Com o novo prédio, a escola de música ampliará o alcance, com capacidade de saltar de 600 para 2 mil alunos, contando com o processo seletivo em andamento. As obras do novo prédio foram executados pelo GEA, com recursos na ordem de R$ 7,8 milhões, captados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Redação