Cotidiano

Dois deputados federais do AP estão entre os que mais gastaram no exercício de mandato





 

Todo parlamentar tem direito a uma Cota Parlamentar, que garante além de verbas indenizatórias, despesas com passagens aéreas e telefonia e serviços postais.

 

Um levantamento do Congresso em Foco aponta que dois deputados federais do Amapá estão entre os 10 parlamentares que mais gastaram com despesas durante o exercício de mandato. Segundo o levantamento, as despesas estão relacionadas na compra de passagem aéreas, telefonia e verbas indenizatórias.

Na lista também aparecem deputados dos estados de Roraima, Tocantins, Rondônia e Maranhão. Juntos, eles receberam R$ 15,5 milhões para cobrir despesas atribuídas ao mandato.

Entre os amapaenses está o deputado André Abdon (PP), ocupando a quarta posição do ranking. Ao todo, o deputado gastou R$ 1,55 milhões, que não conta com gasto de passagens aéreas. O principal gasto do parlamentar foi com a reforma do escritório de apoio à atividade parlamentar, foram R$ 490.152,93.

Ainda dentro dos principais gasto do deputado estão: Locação ou fretamento de veículos automotores, R$ 388.513,74; Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, R$ 233.586,00; Divulgação de atividade parlamentar, R$ 227.970,00; Combustíveis e lubrificantes, R$ 165.332,11; Telefonia, R$18.509,29; Locação ou fretamento de Embarcação, R$13.000,00; Serviço de taxi, pedágio e estacionamento, R$ 7.680,01; Alimentação para o parlamentar, R$ 7.224,06 e serviços postais, R$ 998,82.

“Proporcionalmente o custo é devido ao deputado se apresentar com maior intensidade em suas atividades parlamentares dentro do estado do Amapá. Os demais gastos estão dentro das regras impostas pela Câmara.” Enfatizou o deputado para o portal.

Outro parlamentar também do Amapá que está na lista é o deputado Cabuçu Borges (MDB). Tirando os gastos com passagens aéreas, o parlamentar gastou ao todo R$ 1,51 milhões, tendo como principal gasto divulgação de atividades parlamentares, onde investiu R$ R$ 518.000,00.

Os outros gastos do deputado foram: Locação ou fretamento de veículos automotores, R$ 357.201,00; manutenção do escritório de apoio à atividade parlamentar, R$ 224.181,14; serviço de segurança prestado por empresa especializada, R$200.700,00; Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, R$96.000,00; Combustíveis e lubrificantes, R$ 70.003,00; Telefonia, R$22.607,11; Serviços postais, R$ 21.657,51 e Hospedagem em Brasília para terceiros, R$2.028,30.

Todo parlamentar tem direito a uma Cota Parlamenta, que garante além de verbas idenizatórias, despesas com passagens aéreas e telefonia e serviços postais. Instituída pelo Ato da Mesa 43/2009, a cota visa ao custeio de despesas típicas do exercício do mandato parlamentar.

O valor mensal da Cota Parlamentar é utilizado pelo deputado por meio de reembolso ou por meio débito automático no valor da Cota, no caso de compra de bilhete aéreo. No caso de reembolso, o deputado tem até 90 dias para apresentar a documentação comprobatória do gasto, depois da data de prestação do serviço ou de fornecimento do produto. Concluído o processo de conferência dos documentos exigidos para reembolso, o valor a ser reembolsado é depositado na conta do parlamentar em até 3 dias úteis.

Cada parlamentar tem direito a uma cota que varia de estado para estado, pois leva em consideração das passagens aéreas de Brasília até a capital do estado que o deputado representa. O valor da cota para os deputados do Amapá é de R$ 43.374,78, sendo a quinta cota mais alta da região Norte, ficando atrás de Roraima, Acre, Rondônia e Amazonas.

Redação