Educação

Greve da Educação Municipal deve retornar no dia 31





 

Categoria cobra homologação da Campanha Salarial 2018, concessão de Progressão Funcional de 2% para ser paga até o mês de dezembro e pagamento de 7% referente à perdas salariais (IPCA) dos últimos anos.

 

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) realizou uma ação reivindicatória de cobrança de atendimento da pauta de greve, na Secretaria Municipal de Administração (Semad), na manhã desta quinta-feira, 12. Segundo o sindicato, a atual gestão municipal vem ignorando os ofícios protocolados pedindo atendimento da pauta de greve. “É lamentável, visto que a categoria encerrou o primeiro semestre com greve, e tende a voltar para o segundo semestre também com greve”, diz nota.

A greve dos profissionais da Educação municipal de Macapá teve início no dia 26 de junho. O movimento cobra homologação da Campanha Salarial 2018, concessão de Progressão Funcional de 2% para ser paga até o mês de dezembro e pagamento de 7% referente à perdas salariais (IPCA) dos últimos anos. De acordo com o Sinsepeap, a deliberação por greve ocorreu após nova negativa do Município em conceder reajuste salarial para a categoria.

No período, Iaci Ramalho, presidente da executiva municipal de Macapá, disse que, apesar de ter havido consolidação de itens da pauta de estrutura pedagógica, no que diz respeito a reajustes, não houve avanço.

No dia 4 de julho, o Sinsepeap reapresentou estudos e a pauta de greve. Na oportunidade, alguns integrantes participaram da audiência pública para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na Câmara de Vereadores, na perspectiva de destinação de recursos para atender as reivindicações da categoria.

Entretanto, dentro das prioridades e metas para 2019 apontadas pelo executivo dentro da LDO, não há previsão orçamentária para atender os profissionais da educação na recomposição dos seus salários. Com isso, o sindicato entendeu que esta ação impõe o congelamento de salários, a desvalorização e a necessidade da luta, incluindo a possibilidade de greve.

“Não seria preciso a greve se a gestão municipal destinasse os recursos na LDO/LOA para atender os direitos dos trabalhadores conforme estabelece o Plano Municipal de Educação, a Lei do Piso - 11738, o PCCR - Lei 065”, afirmou.

Nesta semana, a possibilidade de retorno da greve manteve-se. “A categoria não gosta de greve, mas é obrigada a fazer greve para exigir o atendimento dos seus direitos. Ainda, a categoria tranquiliza os estudantes e famílias e se compromete a cumprir os direitos dos alunos com 200 dias letivos e as 800 horas de atendimento”, diz nota do Sinsepeap à imprensa

 Redação