Saúde

É preciso mais estudo para entender a origem da Covid-19, diz Comissão Europeia





Novo relatório da OMS mostra informações sobre possíveis origens do vírus e descarta criação em laboratório

Cientistas trabalham no enfrentamento ao coronavirus.Cientistas trabalham no enfrentamento ao coronavirus.Foto: Vitaly Nevar/Reuters (01/04/2020)

A Comissão Europeia considerou o relatório liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as origens do novo coronavírus um “primeiro passo útil”, mas diz que mais trabalhos são necessários para entender as origens do vírus e sua transmissão aos humanos.

“Isso exigirá maior acesso a todos os locais importantes e a todos os dados humanos, animais e ambientais relevantes disponíveis, incluindo dados dos primeiros casos de Covid-19 identificados e casos registrados por sistemas de vigilância, bem como testes sorológicos adicionais em amostras sanguíneas”, disse a comissão em um comunicado.

“A identificação da origem do vírus SARS-CoV-2 exigirá cooperação total e transparente de todos os estados-membros da OMS e a colaboração de cientistas de várias disciplinas.”

A OMS divulgou um novo relatório de 120 páginas na terça-feira (30), listando os quatro cenários mais relevantes para a introdução do vírus em humanos, descartando dois deles como improváveis. Não há evidências que apoiem a teoria de vazamento do vírus de algum laboratório.

O dossiê acrescentou que uma melhor compreensão do vírus é essencial para apoiar a resposta internacional às pandemias, incluindo o acesso igualitário a vacinas e tratamentos.

“Em última análise, a preparação para uma pandemia não diz respeito apenas às capacidades de resposta; trata-se, acima de tudo, de como os países agem quando surge uma ameaça”, disse a comissão.

Os governos dos Estados Unidos Austrália, Canadá, Tcheca, Dinamarca, Estônia, Israel, Japão, Letônia, Lituânia, Noruega, República da Coréia, Eslovênia e Reino Unido expressaram preocupação em conjunto com o estudo da OMS sobre as origens da Covid-19 na China e pediu avaliações independentes e totalmente transparentes com acesso a todos os dados relevantes no futuro.

 

Fonte: CNN Brasil