Saúde

Brasil registra 93 mil novos casos de Covid-19, 2º maior número em toda pandemia





Também foram registradas mais 3.693 mortes

O Brasil confirmou nesta sexta-feira (9) mais 93.317 casos de Covid-19 —o segundo maior aumento diário em toda a pandemia. O número só fica abaixo do registrado em 25 de março, quando 100.158 diagnósticos entraram na contagem. 

Também foram acrescentadas 3.693 mortes, totalizando 348.718. 

Nos últimos sete dias, a média móvel foi de 66.156 novas infecções e 2.930 novas vítimas da doença causada pelo novo coronavírus. 

Mais cedo, as duas maiores capitais do país anunciaram reduções nas medidas restritivas para conter a Covid-19.

São Paulo avançou para a fase vermelha da quarentena, depois de 40 dias na fase emergencial. Entre as mudanças, estão a abertura de lojas de material de construção, a volta do futebol e a possibilidade de retirar produtos em lojas e restaurantes. 

No Rio de Janeiro, bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques na orla da praia estão autorizados a receber clientes até as 21h. Além disso, museus, galerias, cinemas e outras atividades de lazer poderão voltar a funcionar. 

Pela primeira vez na história, um estado brasileiro registrou mais mortes que nascimentos. Em março, 15.736 pessoas morreram e 11.921 nasceram no Rio Grande do Sul. Caso esse movimento se espalhe pelo país, a pandemia vai deixar reflexos não só na saúde, mas econômicos e demográficos para as próximas gerações. 

Nos três primeiros meses de 2021, a cada morte registrada no país, houve 1,47 nascimento. Um número muito inferior ao mesmo período de 2020, quando eram 2,10 nascimentos registrados para cada morte.

Enquanto isso, a vacinação avança aos poucos. Nesta sexta, duas capitais, Curitiba e Goiânia, não estavam aplicando a primeira dose e aguardavam a chegada de mais imunizantes. 

De acordo com levantamento da CNN com dados das secretarias estaduais, até esta sexta, ao menos 29 milhões de doses foram aplicadas — 22,4 milhões são da primeira dose e 6,6, da segunda, necessária para ser considerado imunizado. Isso equivale a 10,6% e 3,1% da população, respectivamente. 

 Fonte: CNN Brasil com informações da Reuters