Economia
Mercado aumenta estimativa de inflação para 7,89% em 2022
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O mercado financeiro aumentou a estimativa para a inflação de 2022. Os operadores agora projetam o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) a 7,89%. Na semana anterior, a projeção estava em 7,65%. Há 1 mês, a estimativa era de 6,97%.
Eis a íntegra do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (167 KB). A instituição voltou a divulgar o relatório na semana passada depois de 1 mês sem divulgar por causa da greve dos funcionários públicos.
A estimativa segue acima da meta de inflação, de 3,5%. As projeções para a inflação no próximo ano também aumentaram. Os analistas projetam o IPCA em 4,10% em 2023. No relatório anterior, a estimativa era de 4,00%.
A estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) passou de 0,65% na última semana, para 0,70% nesta. Para 2023, a projeção do PIB manteve-se a mesma da semana passada, de 1%.
Os operadores do mercado mantiveram as projeções para os juros deste ano. A taxa Selic está prevista em 13,25% para 2022. Para 2022, a projeção passou de 9,00% para 9,25%. A estimativa para o dólar deste ano manteve-se a mesma da semana passada: R$ 5,00. Para o ano que vem, a projeção é de dólar a R$ 5,04.
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O Índice de Confiança Empresarial (ICE), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,7 pontos na passagem de março para abril deste ano. É a segunda alta consecutiva do indicador que atingiu 94,5 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Foi o maior patamar desde novembro do ano passado (96,4 pontos).
O ICE consolida os índices de confiança dos empresários dos quatro segmentos econômicos pesquisados pela FGV: indústria, serviços, construção e comércio.
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, subiu 3,6 pontos e chegou a 95,7 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a percepção do empresariado em relação aos próximos meses, subiu 2 pontos e atingiu 94,4 pontos.
Entre os quatro setores que integram o ICE, apenas a confiança do comércio teve queda entre março e abril: -0,9 ponto. Com esse recuo, o setor se mantém com o pior resultado: 85,9 pontos.
Por outro lado, a construção teve a maior alta (4,8 pontos) e atingiu o maior patamar entre os quatro setores: 97,7 pontos. Os serviços subiram 4 pontos e chegaram a 96,2 pontos, enquanto a confiança da indústria cresceu 2,4 pontos e atingiu 97,4 pontos.
Fonte: Poder360 - Agência Brasil
