O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou maio deste ano com inflação de 0,50%. A taxa é inferior às observadas no mês anterior (1,08%) e em maio de 2021 (0,81%). Com o resultado, o IPC-S acumula inflação de 10,28% em 12 meses.
Segundo a FGV, quatro das oito classes de despesa analisadas pela pesquisa tiveram queda na taxa de inflação de abril para maio, entre elas alimentação (que caiu de 1,58% para 0,45% no período) e transportes (de 2,13% para 1,02%).
Outros grupos que registraram taxa de inflação menor foram saúde e cuidados pessoais (de 1,14% para 0,87%) e vestuário (de 1,26% para 1,21%).
Dois grupos registraram deflação (queda de preços) ainda mais acentuada do que no mês anterior: habitação (que passou de -0,69% para -1,37%) e comunicação (de -0,02% para -0,14%).
Por outro lado, dois grupos tiveram aumento da taxa: educação, leitura e recreação (que subiu de 2,51% para 3,12%) e despesas diversas (de 0,70% para 0,91%).
- Confiança dos empresários sobe pelo terceiro mês seguido, diz FGV
O Índice de Confiança Empresarial (ICE), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 2,9 pontos de abril para maio deste ano. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que atingiu 97,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde outubro de 2021 (100,4 pontos).
O ICE consolida os índices de confiança de empresários brasileiros de quatro setores pesquisados pela FGV: indústria, construção, serviços e comércio.
O Índice da Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, subiu 2,4 pontos e atingiu 98,1 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, atingiu o mesmo patamar, após avançar 3,7 pontos.
Entre os quatro setores, o melhor resultado do ICE na passagem de abril para maio foi registrado pelo comércio, que teve alta de 7,4 pontos. Apesar disso, o segmento ainda tem a menor confiança: 93,3 pontos.
Com alta de 2,3 pontos de abril para maio, a indústria continua com a maior confiança (99,7 pontos). Os serviços subiram 2,1 pontos e chegaram a 98,3 pontos. A construção foi o único setor com queda de abril para maio (-1,4 ponto) e chegou a 96,3 pontos.
Fonte: Agência Brasil