Economia

Economia brasileira cai 0,44% em abril, diz Banco Central





A economia brasileira caiu 0,44% em abril contra março. A informação foi divulgada nesta 5ª feira (7.jul.2022) pelo BC (Banco Central).

O resultado do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) é considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto). A autoridade monetária atrasou a publicação dos últimos 2 relatórios (março e abril) por causa da greve dos funcionários públicos. A paralisação foi suspensa pelo sindicato. Em março, a economia brasileira subiu 1,09% contra fevereiro.

O IBC-Br subiu 2,23% em abril contra o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a economia subiu 1,60%. Em 12 meses, a prévia do PIB avançou 3,46%.

A economia brasileira cresceu 1% no 1º trimestre de 2022. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados em 2 de junho 2022. Eis a íntegra do relatório (1 MB).

O IBC-Br

Índice registrado todos os meses desde 2010, o IBC-Br é uma medição antecedente do crescimento econômico do país. O índice incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e serviços, assim como impostos sobre os produtos.

Já o PIB oficial do país é medido pelo IBGE e considera o resultado de todos os bens e serviços produzidos pelo país em 1 determinado período.

 

- Endividamento das famílias é de 77,3% em junho, aponta CNC

 

Índice representa queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio

 

Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

 

De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%. As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente.

 

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.

 

Inadimplência

 

A pesquisa mostra que a inadimplência também apresentou queda, com retração de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Esta é a primeira queda desde setembro de 2021. A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total.

 

A responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatado pela inflação elevada.

 

“Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”.

 

Os dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de endividados. Entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, a redução foi de 0,2 ponto percentual (p.p), para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 p.p, para 78,2%.

 

Fonte: Poder360 - Agência Brasil