Economia

Dólar fecha estável a R$ 5,27





Ibovespa subia encerrou em queda de 0,46% nesta quinta-feira (13), cotado aos 114.300 pontos. O principal índice da bolsa de valores oscilou ao longo do dia, com os investidores receosos após o resultado da inflação dos EUA, que subiu 0,4% em setembro e veio acima do esperado pelo mercado.

Na véspera, quando os mercados brasileiros estavam fechados, o Fed reforçou o compromisso com o combate à alta dos preços na ata de sua última reunião.

O dado dos preços ao consumidor mais altos que o esperado refletiu como mais um indício de que o banco central americano eleve pela 4ª vez consecutiva os juros em 0,75 ponto percentual.

Já o dólar encerrou estável, variando 0,01% no fechamento, negociado a R$ 5,273. A moeda norte-americana disparou no início dia após a divulgação da inflação de setembro nos EUA e chegou a avançar mais de 2%, chegando a ser negociada a R$ 5,380, mas caiu nas horas finais da operação do dia.

Na B3, às 9:08 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,55%, a R$ 5,2860.

Na última sessão, na terça-feira, o dólar negociado no mercado interbancário fechou em alta de 1,55%, a R$ 5,2724, maior valorização diária desde 26 de setembro (+2,50%) e cotação de encerramento mais alta desde o último dia 30 (R$ 5,3941).

O Banco Central realizou nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de novembro de 2022.

Inflação EUA

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos Estados Unidos subiu 0,4% em setembro após subir 0,1% em agosto, divulgou o Bureau of Labor Statistics nesta quinta-feira (13). Nos últimos 12 meses, o índice acumulado subiu para 8,2%. Na comparação anual, o índice mostrou leve desaceleração em relação aos 8,3% registrados em agosto.

O aumento mensal veio acima da expectativa do mercado, de 0,2%, segundo pesquisa da Reuters. Na comparação anual, a previsão era de alta de 8,1%.

Vale ressaltar que a inflação ainda se encontra muito acima da meta de 2% do Fed. Ao mesmo tempo, os preços continuam a ser pressionados pelo sólido crescimento no mercado de trabalho.

A autoridade monetária vem elevando a taxa básica de juros da economia norte-americana desde março, quando os juros estavam perto de zero, para a faixa atual de 3% a 3,25%. Agora, a expectativa do mercado cai sobre o aumento dos juros na próxima reunião do Fomc, no dia 2 de novembro.

Sobe e desce da B3

Veja os principais destaques do pregão desta segunda-feira:

Maiores altas

  • Braskem (BRKM5): 11,97%
  • Minerva (BEEF3): 6,64%
  • Rumo (RAIL3): 4,05%
  • Petrobras (PETR3): 3,13%
  • Petrobras (PETR4): 2,85%

Maiores baixas

  • Americanas (AMER3): 7,34%
  • CSN Mineração (CMIN3): 5,56%
  • MRV (MRVE3): 5,13%
  • Embraer (EMBR3): 4,84%
  • Magazine Luiza (MGLU3): 4,84%

Fonte: CNN Brasil - Reuters