Policiais portugueses disseram em entrevista coletiva que não poderiam comentar se se os brasileiros presos seriam integrantes de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, ou CV (Comando Vermelho), do Rio de Janeiro.
A coluna apurou que um dos brasileiros presos havia sofrido três ataques cardíacos e decidiu participar do transporte da droga porque precisava de dinheiro para pagar os custos de uma cirurgia no Brasil.
A Guarda Civil espanhola havia recebido denúncia sobre o submarino e compartilhou as informações com as autoridades portuguesas. A operação para prender os narcotraficantes foi batizada de Nautilus.
Também participaram, da ação a Força Aérea de Portugal, a National Crime Agency, do Reino Unido, e a DEA (Drug Enforcement Administration) dos Estados Unidos.
O submarino foi rebocado para a costa portuguesa. Segundo a Polícia Judiciária, essa é a primeira vez que uma embarcação desse tipo é interceptada por Portugal no Oceano Atlântico.
Fonte: UOL