Cotidiano
Operação da Polícia Civil prendeu mais de 50 pessoas no Amapá
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A grande ação aconteceu nos 16 municípios do estado. Cerca de 70 mandados de prisão foram executados e todos os presos encaminhados ao Iapen.
Redação
A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (26), a “Operação Midas” cujo objetivo foi cumprir 70 mandados de prisões temporárias, preventivas e com sentenças transitadas em julgado. A ação foi realizada nos 16 municípios do estado e contou com o apoio de delegacias especializadas. Ao todo, 170 agentes participaram da operação.
De acordo com o delegado Antônio Urbelândio, titular da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), os agentes saíram às ruas às 5h da manhã. Até às 8h, segundo o delegado, havia confirmação de 25 prisões, até as 16h, o número havia aumentado para 60.
Os presos são condenados, foragidos e com prisão em aberto por diversos crimes, entre eles casos de roubo e latrocínio. Durante coletiva de imprensa, o delegado frisou que alguns desses crimes foram praticados recentemente, além disso, a corporação não descarta o envolvimento dessas pessoas com facções criminosas.
Entre os presos no Amapá está um envolvido no assassinato de um flanelinha no dia 23 de julho. O caso aconteceu em frente a Feira do Produtor, no bairro Buritizal, Zona Sul de Macapá.
Segundo a polícia, neste caso, tanto a vítima quanto o suspeito se passavam por flanelinhas, mas eram criminosos cujo a execução de um deles foi acerto de contas ligado a uma facção do estado.
Em outro caso, a polícia prendeu um homem cujo foi condenado a cumprir pena de 39 anos de detenção. Em outra situação, uma senhora, de idade não informada, foi presa por tráfico de drogas.
Mandados de prisão em aberto
Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou dados sobre mandados de prisão em aberto em cada estado brasileiro. No Amapá, são mais de 3 mil mandados em aberto.
A grande operação, considerada uma das maiores a ser realizada no estado, buscou justamente diminuir este índice de pessoas condenadas e foragidas da Justiça. A operação foi organizada nacionalmente pelo Ministério da Segurança Pública em parceria com forças de inteligência e polícias de todo o país.
Nacionalmente
Outros estados receberam ações da Polícia Civil nesta quarta-feira, com a mesma finalidade de cumprir mandados de prisão de pessoas condenadas, foragidas e com prisão em aberto.
A Operação Midas mobilizou as Polícias Civis de 25 Estados e do Distrito Federal e prendeu 333 acusados por roubos, assassinatos e tráfico de drogas. Ao todo, 3.745 policiais foram para as ruas. Apenas o Amazonas não foi alcançado pela Midas por ‘questões operacionais’.
Entre os presos estão 116 sob suspeita de roubos, 3 por latrocínio, 154 por outros crimes e 60 em flagrante. Os policiais confiscaram maconha, cocaína, crack e ainda 33 mil comprimidos de ecstasy. Foram apreendidas 31 armas.
O nome da operação faz referência a um conto, no qual o personagem, um rei, transformava em ouro tudo aquilo que tocava. A ganância sobre a riqueza seria uma metáfora para as pessoas que cometem tais crimes, como o roubo.
Midas
O nome da operação faz referência a um conto, no qual o personagem, um rei, transformava em ouro tudo aquilo que tocava. A ganância sobre a riqueza seria uma metáfora para as pessoas que cometem tais crimes, como o roubo
