Saúde

Covid-19: Brasil registra mais de 1.500 casos da variante Delta





Covid-19: Brasil registra mais de 1.500 casos da variante Delta

Segundo dados do Ministério da Saúde, já foram confirmados 1.573 casos de Covid-19 ocasionados pela variante Delta em 18 estados e no Distrito Federal

O Brasil registrou 1.573 casos de Covid-19 ocasionados pela variante Delta, altamente contagiosa. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde divulgados neste domingo (29), a partir da notificação das secretarias estaduais de Saúde.

Segundo o ministério, até o dia 27 de agosto foram registrados casos da cepa originária da Índia em 18 estados e no Distrito Federal. A variante foi identificada em Alagoas (3 casos), Amapá (5), Amazonas (6), Ceará (62), Espírito Santo (7), Goiás (28), Maranhão (7), Minas Gerais (97), Pará (2), Paraíba (27), Paraná (59), Pernambuco (15), Rio de Janeiro (511), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (230), Santa Catarina (63), São Paulo (266), Tocantins (1) e no Distrito Federal (181).

De acordo com o ministério, entre os casos confirmados foram registrados 58 óbitos nos estados de Goiás (1), Maranhão (1), Minas Gerais (4), Paraná (20), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (10), Rio Grande do Sul (14), Santa Catarina (2) e no Distrito Federal (5).

Os casos da variante Delta e os contatos (pessoas que próximas) são monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde (CIEVS) locais, segundo o Ministério da Saúde. As ações de prevenção incluem o sequenciamento genético das amostras positivas para o novo coronavírus, a notificação imediata, além do rastreamento e isolamento dos casos e contatos.

Covid-19: Brasil chega a 80% da população acima de 18 anos com 1ª dose

Vacinação contra a covid-19

O Brasil atingiu a marca de 80% da população acima de 18 anos vacinada com a primeira dose da vacina contra a covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que mais de 128 milhões de brasileiros receberam a primeira dose. 

A pasta estima que até o dia 15 de setembro serão distribuídas vacinas suficientes para aplicar a primeira dose a toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que representa um total de 160 milhões de pessoas.

Para ter a proteção, é preciso completar o esquema vacinal. A maior parte das vacinas aplicadas no Brasil precisa de uma segunda dose para atingir a potência máxima. Ao todo, até o momento, 60 milhões de brasileiros, o equivalente a 37% da população adulta, estão com o esquema vacinal completo.

Estudos divulgados recentemente mostram que as vacinas reduzem significativamente o risco de morte, de internações e de infecções causadas pelo vírus, mas não evitam completamente que a pessoa se contagie nem que leve o vírus para outras pessoas.

O Ministério da Saúde ressalta que, mesmo com a vacina, os cuidados individuais, como o uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento social, são importantes para evitar o contágio. "O cuidado é de cada um, mas o benefício é para todos", diz em nota.

Remessas aos estados

A partir de hoje, o Ministério da Saúde anunciou que irá enviar aos estados mais 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 voltadas para a segunda aplicação. São 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Fiocruz e 1 milhão de doses da Pfizer/Biontech.

Na distribuição, a pasta tem como base dois critérios: as vacinas para a primeira dose já enviadas para cada estado, desde o começo da campanha, e a estimativa da população acima de 18 anos de cada unidade da Federação.

Chegada de novas vacinas 

Também neste domingo chegaram ao Brasil mais 2,1 milhões de doses de vacinas da Pfizer. A remessa, segundo a pasta, chegou em dois voos, um que desembarcou às 7h30 e outro às 16h15.

Depois de recebidos, os imunizantes passam por rigoroso controle de qualidade antes de seguir para os estados. A nova remessa chegará aos estados e municípios nos próximos dias. 

Israel aplicará dose de reforço contra covid-19 para todos vacinados

Até agora, 2 milhões de pessoas receberam três doses

FILE PHOTO: Vials of the Pfizer-BioNTech vaccine against COVID-19

Israel começou neste domingo (29) a oferecer dose de reforço contra a covid-19 para jovens a partir de 12 anos, e o primeiro-ministro do país, Naftali Bennett, disse que uma campanha que começou há um mês com essa estratégia para os idosos desacelerou a taxa de doenças graves causadas pela variante Delta.

Ao anunciar a decisão, autoridades de saúde israelenses disseram que a eficácia da segunda dose da vacina da Pfizer-BioNTech diminuiu seis meses após a administração, tornando necessária a aplicação de um reforço.

"A terceira dose nos leva ao nível de proteção alcançado pela segunda dose logo depois de aplicada", disse Sharon Alroy-Preis, chefe de saúde pública do Ministério da Saúde de Israel.

"Isso significa que as pessoas estão dez vezes mais protegidas após a terceira dose da vacina", acrescentou ela em entrevista coletiva, na qual foi anunciada a expansão da campanha pela terceira dose.

Os elegíveis para a terceira dose podem recebê-la desde que pelo menos cinco meses tenham se passado desde a segunda injeção - um período de tempo menor que o intervalo de oito meses em vigor nos Estados Unidos, que está considerando reduzir o tempo de espera.

Na esperança de conter a propagação da variante Delta, altamente contagiosa, Israel começou a administrar a dose de reforço à sua população mais velha há um mês e tem diminuído gradualmente a idade do público alvo, que estava em 30 anos antes do anúncio deste domingo.

Até agora, 2 milhões de pessoas em uma população de 9,3 milhões receberam três doses.

"Já há resultados: o aumento da morbidade grave começou a diminuir", disse o primeiro-ministro em um comunicado. “Mas temos que completar a terceira dose para todos os nossos cidadãos. Convido os maiores de 12 anos a tomar a terceira dose imediatamente."

 

Fonte: CNN Brasil -  Agência Brasil