Economia

Dólar cai para R$ 5,56 com ambiente externo positivo





Bolsa fechou com pequena alta de 0,1% após discurso de Guedes

Embalado por um ambiente externo positivo, o dólar caiu após duas altas seguidas e voltou a ficar abaixo de R$ 5,60. A bolsa chegou a subir pouco mais de 1%, mas desacelerou e fechou praticamente estável após declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que cerca de R$ 30 bilhões do Auxílio Brasil podem ser financiados fora do teto de gastos.

O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,561, com recuo de R$ 0,03 (-0,59%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, influenciada pela melhoria no ambiente internacional. Por volta das 15h30, chegou a cair para R$ 5,52, mas diminuiu o ritmo de queda perto do fechamento do mercado por causa do discurso de Guedes.

O Banco Central (BC) retomou os leilões de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro) e vendeu US$ 1,2 bilhão em contratos nesta quarta. O dólar acumula alta de 2,11% em outubro. Em 2021, a valorização chega a 7,16%.

No mercado de ações, o dia foi marcado por oscilações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.786 pontos, com alta de 0,10%. No meio da tarde, o indicador chegou a subir 1,04%, motivado pela entrevista do ministro da Cidadania, João Roma, de que o governo busca uma solução para que o benefício de R$ 400 esteja dentro do teto de gastos. A alta, no entanto, diminuiu após a declaração do Ministério da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade de pouco mais de R$ 30 bilhões ficarem fora do teto.

Nos últimos dias, o mercado financeiro tem atravessado momentos de tensão em meio às negociações para a criação do Auxílio Brasil. Os analistas econômicos consideram que o financiamento parcial do programa com recursos fora do teto de gastos dificultará a retomada do controle das contas públicas.

Bitcoin ultrapassa os US$ 65 mil e alcança maior valor da história da moeda

A criptomoeda Bitcoin alcançou hoje a marca dos US$ 65 mil, o maior valor que a moeda já registrou desde que foi criada, no fim da década de 2000.

Por volta de 12h (horário de Brasília), 1 bitcoin equivalia a pouco menos de US$ 67 mil. É a primeira vez que o criptoativo ultrapassa a cotação de US$ 65 mil — em abril, havia chegado a algo próximo disso, a US$ 64,8 mil.

A recente disparada no preço do bitcoin — na semana passada, a moeda ainda operava abaixo de US$ 60 mil — se deve, sobretudo, ao fato de haver entusiasmo com o fato de a moeda poder, agora, operar como um fundo negociado em bolsa de valores nos Estados Unidos.

O primeiro fundo de investimento indexado em bitcoin, prática já existente em países da Ásia, no Canadá e até mesmo no Brasil, estreou ontem na bolsa de Nova York, nos EUA.

O ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO), nome completo do fundo, cuja evolução está atrelada diretamente às variações do bitcoin, fechou em alta de 4,95% ontem, a US$ 41,98 por título.

O recorde é mais um registro de como 2021 tem marcado a história do bitcoin: um ano com forte alta no primeiro semestre, impulsionada pela Tesla, e o fato de o criptoativo ter se tornado moeda oficial em El Salvador, mas que também teve pressões regulatórias na China.

Fonte: Agência Brasil com informações da Reuters - UOL