O Presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre o encontro com os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Bolsonaro disse conversar com todo mundo.
Segundo Bolsonaro, ele só pediu aos ministros “transparência e segurança”. “Missão cumprida. Eu converso com todo mundo e busco soluções, está certo? Nós queremos uma coisa só: é transparência e segurança”, disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
O encontro, realizado durou cerca de 10 minutos. Os magistrados foram ao Palácio do Planalto entregar a Bolsonaro o convite da cerimônia da posse de Fachin como presidente do TSE. Moraes assume como vice na mesma data. O evento será em 22 de fevereiro, quando acaba a presidência de Roberto Barroso.
Na reunião, Fachin afirmou que seu mandato será curto e que buscará a segurança das eleições. O ministro afirmou querer passar a “casa arrumada” para Alexandre de Moraes, que assume a Corte em agosto, pouco antes das eleições.
O ministro da Defesa, Braga Netto, também acompanhou o encontro. Antes, ele teve reunião individual com o chefe do Executivo. As Forças Armadas foram convidadas para acompanhar o processo eleitoral.
Em dezembro e janeiro, os militares da área cibernética cobraram explicações ao TSE sobre o funcionamento das urnas eletrônicas.
Bolsonaro defendeu ainda seus gastos no cartão corporativo. “Meu gasto é grande sim. Amanhã e 4ª, vou chutar aqui uns 300 mil no cartão corporativo, viajo para o Nordeste. Quase tudo aqui é financiado pelo cartão corporativo. Eu posso ir para o Nordeste com 2 seguranças? Tenho que ir com 50”, justificou.
Bolsonaro gastou durante os 3 anos de governo R$29,6 milhões no cartão corporativo.
“Falam que vou curtir férias em Santa Catarina e gasto. Gasto sim. Eu posso curtir férias em Gramado, em um hotel? Não tem como”.
Bolsonaro comentou ainda a medida do senador Fabiano Contarato (PT) que no fim de janeiro acionou o TCU (Tribunal de Contas da União) para apurar os gastos do cartão corporativo.
“A comparação foi de um senador do Espírito Santo. Ele pegou 2 anos da Dilma, 2 do Temer e 2 do meu. E deu um pouco mais para o meu lado. Só que a Dilma viajava para onde? Para inaugurar o quê? Não fizeram nada”.
Bolsonaro também falou sobre outros assuntos, eis as principais aspas:
Alta dos combustíveis:
Venezuela
Ataques contra esquerda
Jovem do RN que sugeriu envenenar o Presidente
Fonte: Poder360