Saúde

Amapá anuncia novo Hospital de Emergência com ampliação de 160 leitos na rede estadual





O governador do Amapá, Waldez Góes, anunciou nesta terça-feira, 7, a construção de um novo Hospital de Emergências (HE) de Macapá. As obras têm previsão de iniciar ainda em 2020 e estrutura deve ficar pronta em 2022, com cerca de 160 leitos.

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa, no Palácio do Setentrião, sede do Governo do Estado. Segundo o governador, a bancada federal já destinou R$25 milhões para iniciar a construção, cujo investimento total é de aproximadamente R$100 milhões.

Para que a obra seja concluída, o senado continuará destinando recursos nos próximos dois anos. Detalhes técnicos, como local do prédio, serão definidos por uma equipe ainda em janeiro, levando em consideração as necessidades da capital.

Outra emenda de bancada, no valor de R$6 milhões – destinada pelo senador Lucas Barreto – vai garantir um novo bloco no atual HE com cerca de 90 leitos, o que vai otimizar os atendimentos durante as obras do novo hospital.

Para Góes, a união entre governo e bancada federal é o fator decisivo para os avanços. Ele explicou que o Amapá quer continuar crescendo nas áreas da educação, segurança, economia, infraestrutura, mas que a saúde é o maior desafio.

“Nós construímos, ao longo de 2019, vários entendimentos sobre esse setor [saúde] que é fundamental para a nossa população da capital e do interior. Como fruto dessas discussões, decidimos que, no primeiro semestre de 2020, nós também vamos retomar outros três projetos: as obras do Hospital da Criança e do Adolescente, em Macapá, e dos hospitais de Santana e Laranjal do Jari”, disse.

O governador lembrou que estão em construção os hospitais de Porto grande e de Ferreira Gomes e que o Amapá também terá o Hospital Universitário – toda essa estrutura é para garantir mais qualidade de atendimento à população.

Outro objetivo é reforçar a saúde oferecida aos amapaenses por meio do Consórcio de Desenvolvimento Interestadual da Amazônia. Uma das propostas é comprar remédio e correlatos para os nove estados; o grupo também busca a revisão da tabela do Sistema único de Saúde – que não é atualizada há 19 anos.

“Para efeito de comparação, há 18 anos o salário mínimo era R$180”, ponderou Góes.