Economia

Amapá possui 328 empreendimentos solidários, aponta levantamento do MTb





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De acordo com registros do Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários do Ministério do Trabalho (Cadsol), o estado do Amapá possui 328 empreendimentos solidários. O novo jeito de produzir consiste em um tipo de negócio diferente, em que os empregados são os próprios donos. Em todo o país, são 20.529 mil projetos de economia solidária cadastrados. Além disso, outros 4.154 solicitaram a inscrição, e aguardam confirmação do Cadsol.

No ranking nacional divulgado nesta terça-feira (27), o Amapá está na 22ª colocação, a frente de Mato Grosso do Sul (324), Distrito Federal (249), Rondônia (234), Sergipe (102) e Roraima (80). Os estados que possuem mais empreendimentos são Rio Grande do Sul (1.690), Pernambuco (1.577), Ceará (1.493), Bahia (1.402) e Pará (1.354).

Em entrevista ao Portal Brasil, Natalino Oldakoski, subsecretário da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho (Senaes), afirmou que o Ministério do Trabalho (MTb) atua na gestão do projeto com o objetivo de gerar emprego e realizar a inclusão social. “A economia solidária é uma forma alternativa de renda, tanto no meio urbano como no rural. São muitas as ações executadas para o fomento da atividade, a exemplo dos convênios e parcerias”.

Segundo a pasta, a economia solidária diz respeito a um novo jeito de produzir, vender, comprar e trocar. Isso porquê, diferentemente da economia convencional em que há donos e empregados devidamente separados, nos empreendimentos solidários há uma junção das “classes”. Ou seja, os trabalhadores são os próprios donos e vice-versa.

O MTb informou que atualmente, fazem parte da iniciativa, organizações coletivas e supra familiares, compostas por duas ou mais pessoas pertencentes à unidades familiares diferentes, seja no meio urbano ou rural.

“São milhares de iniciativas econômicas, no campo e na cidade, em que os trabalhadores estão organizados coletivamente: associações e grupos de produtores; cooperativas de agricultura familiar; cooperativas de coleta e reciclagem; empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores; redes de produção, comercialização e consumo; bancos comunitários; cooperativas de crédito; clubes de trocas; entre outras”, informou o MTb.

Os componentes dessas organizações é que tomam todas as iniciativas relacionadas ao negócio. Dessa forma, eles dividem o trabalho e compartilham os resultados entre si. De acordo com o ministério, dentre os princípios da economia solidária está cooperação, autogestão, ação econômica e solidariedade.

Para fazer parte, é preciso formar um empreendimento ou se associar à um já existente, e se inscrever através no Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários do Ministério do Trabalho (Cadsol).

Mais informações sobre a economia solidária no país estão disponíveis no trabalho.gov.br/trabalhador-economia-solidaria.

Redação